2ª Consulta da Igreja na Baviera com Igrejas parceiras - II

How churches contribute to society to overcome violence

07/09/2013

2ª Consulta da Igreja na Baviera com Igrejas parceiras - 6-12.09.2013
2ª Consulta da Igreja na Baviera com Igrejas parceiras - 6-12.09.2013
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No segundo dia da Consulta promovida pela Igreja na Baviera (Evangelisch-Lutherische Kirche in Bayern - ELKB) junto às Igrejas parceiras, 7 de setembro, sob o tema How churches contribute to society to overcome violence, em Itapecerica da Serra, São Paulo, de 6 a 12 de setembro, tendo a IECLB como anfitriã, a meditação matinal foi conduzida pelo Bispo Dr. Alex Malasusa, da Igreja Evangélica na Tanzânia.

Na parte da manhã, foram ministradas duas palestras. A primeira, intitulada ‘Violência e Direitos Humanos hoje’, foi apresentada pelo Prof. Dr. Emil Albert Sobottka, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). A segunda, ‘Violência no Brasil e em São Paulo’, foi apresentada pelo Prof. Dr. Marcos César Alvarez, da Universidade de São Paulo (USP).

Prof. Sobottka, com formação em Teologia pela Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre/RS, Mestre em Sociologia também pela UFRGS, Mestre em Ciências da Religião pela Universidad Autónoma de Heredia (UNA-SBL, Costa Rica) e Doutor em Sociologia e Ciências Políticas pela Universität Münster, na Alemanha, atualmente colabora na Universidade de Milão, na Itália, é membro da Qualis Sociology Journals (Capes), coordena o Comitê Consultivo de Ciências Humanas da Fapergs, é Pesquisador do CNPq, 2º Secretário da SBS e Professor da PUC-RS, além de membro da ISA, Alas e ABCP e Pesquisador dos temas cidadania, movimentos sociais, democracia, políticas públicas, participação política e organizações.

Recorrendo a passagens bíblicas, exemplos distantes do nosso cotidiano e nem sempre vistos sob a perspectiva sugerida na Consulta para falar sobre violência, o Prof. Sobottka teve como propósito apontar que, aquilo que, em diferentes épocas, diferentes grupos sociais interpretam como sendo violência, pode ter sentidos muito diferentes para outros grupos sociais, conforme, inclusive, a perspectiva a partir da qual os fatos são interpretados: “Talvez o contraste entre uma fé que vê Canaã como a terra prometida, como um presente de Deus, de um lado, e o destino da população autóctone daquela região, por outro, exemplifiquem extremos nessas possibilidades interpretativas”.

Segundo Sobottka, a agressão à vida e aos bens, que cada vez mais aflige as pessoas na forma de assassinatos, assaltos, furtos e roubos, talvez seja a imagem mais representativa da noção de violência no nosso cotidiano. Ditaduras militares como as vividas pela América Latina, as incessantes guerras entre grupos e tribos na África, invasões de países e assassinato de civis, como no Iraque e no Afeganistão, o conflagrado Oriente Médio também são exemplos clássicos de violência. Da mesma forma, a morte de pessoas por consequência da fome e de doenças que recebem o nome de ‘negligenciáveis’.

No entanto, alerta o Sociólogo, há interpretações diferentes em relação a outros episódios atuais e cotidianos, como as patentes da indústria farmacêutica, que impedem o acesso popular aos medicamentos, o gasto financeiro imenso com animais de estimação enquanto pessoas passam fome e morrem em consequência da desnutrição, o refinanciamento de dívidas públicas, como ocorreu agora na Grécia, onde, segundo estudos, levará de 30 a 40 anos para o desemprego voltar aos níveis pré-crise... São formas de violência?

O que tudo é ou deveria ser considerado violência?, questionou Sobottka, que destacou alguns parâmetros para auxiliar na reflexão: - intencionalidade (exclui incidentes não intencionais, acidentes e independe das consequências efetivas); - a inclusão do poder, ao lado da pura força (tem por objetivo incluir na definição relações de poder, como a intimidação e as ameaças, além da violência decorrente do descuido e da omissão).

“Quais tipos de relações deveríamos manter com os nossos próximos – próximos ou distantes – para que eles pudessem ter a sua saúde e o seu bem-estar preservados e fomentados? A necessidade que temos – e nisso me parece residir uma das tarefas centrais da Igreja hoje – é a de nos ressensibilizar sempre de novo para vermos como uma violência aquilo que impede ‘a saúde e o bem-estar da pessoa’, algo que também podemos designar de uma vida em abundância, para chamar de violência aquilo que é violento, e para recordar aos violentos deste mundo qual é e onde está o caminho da paz, afirmou o Professor.

Para finalizar a sua exposição, o Prof. Sobottka relatou a história de Infortunia, “uma mulher que não tem uma vida abundante, uma mulher cuja saúde e bem-estar não foram preservados e fomentados, uma mulher, enfim, que nos permite ver como são relações intersubjetivas quando as pessoas não reconhecem uma à outra como gente”.

Prof. Alvarez, Bacharel em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia pela USP, Pós-Doutor pelo Centre d'Analyse et d'Intervention Sociologique – CADIS, Écoles de Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, na França, atualmente é Professor do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da FFLCH-USP, Pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP e realiza pesquisas ligadas aos temas de violência, punição, políticas de segurança e controle social, bem como reflexões sobre a teoria sociológica e o pensamento social no Brasil.

Na sua palestra, o Prof. Alvarez apresentou uma perspectiva sociológica sobre a violência: “Para Émile Durkheim, o crime pode ser definido como todo ato que rompe o vínculo de solidariedade social, ato esse punido pelo direito repressivo. A pena, por sua vez, mais do que castigar ou corrigir o criminoso, busca aproximar as consciências honestas, reafirmar uma resistência coletiva à quebra dos sentimentos compartilhados em uma sociedade. Já a pena é uma reação passional à ruptura das normas fundamentais da consciência coletiva em uma dada sociedade. Logo, a sua essência não é racional, no sentido de um cálculo instrumental, mas sobretudo passional, resultado do sentimento de violação das normas sociais”.

Também foram apresentados conceitos de violência, poder, crime, controle social, punição, segurança pública, sistema de Justiça Criminal, políticas de segurança pública bem como a relação do Estado com a violência no sentido do direito à punição, além das práticas da polícia, da justiça e do exército, de modo que tais instituições possam ser fortalecidas como instrumentos da democracia e não como armas de governos autoritários ou totalitários.

O Sociólogo também explanou sobre os estudos e as pesquisas a respeito da violência no Brasil e compartilhou estatísticas, chamando a atenção para novos e velhos desafios – também avanços – no combate à violência no Brasil

Na parte da tarde, teve início a apresentação das Igrejas para buscar responder a questão proposta pela Consulta, ‘Como a minha Igreja contribui para a superação da violência junto à minha sociedade?’, realizada pelos seus respetivos Delegados e pelas suas respectivas Delegadas: Igreja Evangélica Luterana na Tanzânia (Ms. Lilian Joyce Murungi Rwakatale), Sínodo Luterano Salvadorenho (Bispo Dr. Medardo Ernesto Gómez Soto), Igreja Luterana em Singapura (Bispo Terry Kee Buck Hwa), Igreja Luterana na Libéria (Bispo Dr. Daniel Jensen Seyenkulo), Igreja Evangélica na Nicarágua (Bispa Dra. Victoria Cortéz Rodriguez), Igreja Evangélica Luterana de Hong Kong (Lai Wing-yiu) e Igreja Evangélica na Hungria (Bispo Dr. Tamás Fabiny e Dra. Klára Tarr Cselovszkyné).

A oração da noite foi conduzida por Helen Rosalie Lockwood, da Igreja Luterana da Austrália.

O jantar foi na Churrascaria 'Caminho do Sul' , oportunizando a confraternização entre o grupo.


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