11º Domingo após Pentecostes - Erval Seco/RS

Paróquia Martin Luther de Erval Seco

16/08/2020

Abertura do 11. domingo após Pentecostes
P. João Willig
Altar Igreja Erval Seco/RS
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Altar Igreja Erval Seco/RS
Altar Igreja Erval Seco/RS
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Escrituras Sagradas
Flores
Altar Igreja Erval Seco/RS
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Templo da IECLB em Erval Seco/RS
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LITURGIA DE ABERTURA

Prelúdio: O nosso encontro (LCI 18)

Acolhida

Deus quer abraçar. Deus quer consolar. Deus quer trazer novo ânimo. Deus quer fortalecer a nossa fé. A todos nós Deus quer carregar na palma de sua mão - quer abençoar. Assim é e assim age o Deus que se deixa encontrar por nós neste momento de culto. Seja Deus o alvo do nosso louvor e das nossas orações.

Quero saudá-los com a palavra bíblica de Jeremias 15.16: Ó Senhor, eu sou teu, e por isso as tuas palavras encheram o meu coração de alegria e de felicidade. Iniciamos este culto em nome do Trino Deus: Deus Pai – criador; Deus Filho – nosso irmão e salvador; e Deus Espírito Santo a força que nos motiva homens e mulheres, jovens e crianças a confiarmos e testemunharmos o amor de Deus.

Hino: Graças, Senhor, eu rendo (LCI 472)

Confissão de Pecados

Oremos: Oh Deus, nós te confessamos que muitas vezes não queremos viver e nem testemunhar que somos teus filhos e tuas filhas. Nós somos pessoas fracas. Ajuda-nos na nossa falta de fé. Livra-nos do mal e perdoa as nossas transgressões, os nossos erros. Concede-nos o início de uma nova vida. Por Jesus Cristo, amém.

Anúncio da Graça: 

Está escrito em Efésios 2.8: Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. E, também está escrito em 1 João 4.10: E o amor é isto: não somos nós que temos amado a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados. 

Através destas palavras podemos sentir que Deus nos ama, nos ouve, nos perdoa e nos transforma. Assim, nossos pecados estão perdoados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Kyrie Eleison: 

Queremos lembrar o sofrimento de pessoas que estão próximas de nós e daquelas que estão longe. Tantas situações de dor e sofrimento... Coloquemos todas elas na presença de Deus cantando e ouvindo: Pelas dores deste mundo, imploramos piedade...

Hino: Pelas dores deste mundo (LCI 56)

Oração do Dia

Deus de amor e misericórdia! Sabendo que estás do nosso lado, que em Jesus Cristo, teu Filho, tu te colocas lá onde nós estamos para entrar em diálogo conosco, nós te pedimos: Concede-nos a sabedoria de saber ouvir a tua palavra dirigida para cada um e cada uma de nós e responder conforme a tua vontade. Que a nossa resposta, Deus, não seja apenas em palavras, mas se traduza em serviço e testemunho em favor do teu Reino; que nós saibamos, com a ajuda do teu Espírito, seguir o exemplo do teu Filho Jesus Cristo, que acolhe, entra em diálogo, compreende e perdoa. Por Jesus Cristo, amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Hino: Pela Palavra de Deus (LCI 152)

Ouçamos a leitura do Evangelho de Mateus 15.21–28

Bem aventuradas são as pessoas que ouvem a Palavra de Deus, a guardam e a praticam. Aleluia.

Canto: Aleluia (LCI 188)

Pregação

Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, Senhor, e luz para os meus caminhos. Amém. 

Jesus atuou junto ao Mar de Genesaré. Agora ele segue em direção ao norte, onde hoje fica o Líbano. Ele se retira com a finalidade de orar, descansar e recuperar as forças. Na região para a qual se retira, Ele é desconhecido. 

Jesus, porém, não consegue ficar no anonimato. É procurado por uma mulher Cananéia. Para os israelitas os cananeus eram os piores pagãos, gente muito afastada de Deus. Uma mulher pertencente a este povo, vai ao encontro de Jesus, clamando por socorro por causa de sua filha. Ela, a mulher, não se dirige a Jesus como a um estranho. Chama-o de Senhor, Filho de Davi. Filho de Davi era um título atribuído ao Salvador esperado pelo povo de Israel. Vemos, portanto, que Jesus não era completamente desconhecido onde ele imaginava que ninguém soubesse algo a seu respeito.

Esta mulher pertencente a um povo do qual se dizia nada querer saber de Deus, pede ajuda a Jesus. Espera não estar excluída do Reino de Deus que se torna realidade em Jesus. Ela clama na esperança de ser atendida. Em seu clamor ela coloca toda a sua impotência, incapacidade e desespero diante do mal que aflige a filha. Conseguimos nós compreender esta mulher em seu sofrimento? Não nos lembramos, por acaso, de momentos de sofrimento que já tenhamos enfrentado ou estejamos passando? Certamente cada um e cada uma de nós já passou por uma experiência semelhante à da mulher Cananéia.
Como reage Jesus diante de seu clamor? Ele fica calado. Fez de conta como se nada tivesse escutado. Ele ouve, mas não responde. Sabe do sofrimento, mas não age. - Não é justamente isto que nós muitas vezes também experimentamos? Há sofrimento em toda parte. São cometidas muitas injustiças. Em meio à dor e ao desespero clamamos a Deus. Pedimos por ajuda, por libertação. Mas nada acontece. Tudo continua no mesmo. Os que oprimem e exploram progridem e as pessoas mais pobres e frágeis continuam na miséria.

Os discípulos não suportam o silêncio de Jesus. Pedem que ele faça alguma coisa. Então ele responde: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Temos aqui a impressão de que Jesus entende a sua missão como sendo apenas para o povo de Israel. Isto nos causa alguma dificuldade. Não é mesmo? Afinal, Jesus não veio para todas as pessoas? Parece que Jesus inicialmente se sabe enviado apenas a seu povo. Entretanto através do encontro com a mulher Cananéia, Jesus mostra que não é bem assim. Ele é levado a compreender que também os gentios estão incluídos no plano de salvação.

A mulher não desiste. Ela se aproxima de Jesus e o adora. Continua clamando: Senhor, socorre-me. Ela não desanima. É persistente. Agora Jesus se dirige diretamente à mulher, falando com ela. A comparação que ele usa é dura, é agressiva. Nela os gentios são chamados de cachorros. Que a mulher não tenha desistido até aqui, ainda é compreensível. Mas agora Jesus ultrapassa todo e qualquer limite suportável. A reação que podemos esperar é que ela se retire irritada, ofendida, rogando praga.

Ela, no entanto, ainda não desiste. Usa o mesmo exemplo de Jesus para mostrar que apesar disto ela espera ajuda. Ela quer, pelo menos, uma migalha daquilo que os filhos recebem tão abundantemente. A mulher reconhece que ela não é digna de ser socorrida. Ela não discorda de Jesus. Sabe que não possui o direito de exigir, sabe que nada merece. Como a atitude desta mulher é diferente do procedimento dos fariseus daquele tempo e de hoje! Eles se consideram merecedores de todo o bem, reclamam e resmungam quando algo não acontece como esperam!

Finalmente Jesus se deixa vencer. Só lhe resta a admiração: Ó mulher, grande é a tua fé. Em seguida a cura se concretiza.

Este texto nos mostra que Jesus encontrou fé onde jamais teria esperado encontrá-la. Ele reconhece a fé daquela mulher Cananéia. A grandeza da fé daquela mãe está na luta pela vida. Para ela não está em jogo sua honra ou sua convicção, mas a vida ameaçada da sua filha. A grandeza da sua fé é a luta pela vida da outra pessoa. 

Assim, vale a pena perseverar. Às vezes parece que nossa fé é em vão, que nossas orações não são atendidas, que nossa luta por melhores condições de vida para todas as pessoas não tem resultado. As conquistas geralmente não são imediatas. Às vezes precisamos esperar. Deus, no entanto, não nos deixa abandonados. Ele está do nosso lado também no sofrimento, na angústia e na dor. Ele nos dá novas forças e novo ânimo para prosseguirmos na luta por uma vida mais digna para todas as pessoas. Sim, vale a pena perseverar, neste tempo tão difícil e em todos os tempos da vida. Amém

Hino: Para os montes olharei (LCI 130)

Oração Geral da Igreja

Deus de infinita bondade, colocamos nas tuas mãos aquelas pessoas que nos são queridas e passam por privações na vida. Lembramos das pessoas enlutadas. Que possam crer e confiar de que nada pode nos separar de ti, nem mesmo a morte. 

Querido Deus amoroso e misericordioso, nós também ainda queremos te agradecer pela comunhão que tivemos entre nós em torno de tua Palavra. Tu sempre de novo nos chamas de volta para junto de ti, porque tu nos queres como filhos e filhas. Que a nossa vontade seja sempre dirigida pela tua. Quando estivermos fracos, sê tu a nossa força. Quando estivermos desanimados, desacreditados, desesperançados, ensina-nos a ouvirmos o teu chamado, que nos convoca para o serviço e o testemunho de tua presença e amor. Ampara também as pessoas que estão doentes entre nós. Reanima e fortalece as que se encontram entristecidas e as que vivem angustiadas. Olhai com carinho as pessoas que ainda não te encontraram. Permita que o nosso testemunho possa ajudar que este encontro aconteça. Fortalece as nossas Comunidades em seu testemunho diário e nos acompanhe no dia-a-dia da vida, nos dando forças, coragem e fé para enfrentarmos a realidade que nos cerca. Tudo isso nós te pedimos, intercedemos em nome de teu Filho Jesus Cristo que nos ensinou a viver e a dizer:

Pai Nosso

LITURGIA DE ENCERRAMENTO

O Senhor nos abençoe e nos guarde
O Senhor fala resplandecer o seu rosto sobre nós
e tenha misericórdia de nós.
O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz.
Assim nos abençoe o misericordioso Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. (+) Amém!

Envio:

Fiquemos em paz e sirvamos a Deus com fé e dedicação. Uma abençoada semana a todos e todas nós.

Hino: Bênçãos virão sobre ti (LCI 301)

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Jesus Cristo diz: Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida.
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