Tema: Quem não faz política, sofre política.
Explicação do tema
A história de nosso país revela que o povo sempre foi marginalizado no processo das decisões políticas. Nesta história as classes populares foram relegadas a uma situação de objeto da ação política dos dominantes, massa de manobra de interesse alheios aos seus próprios. E para perpetuar esta situação, vendeu-se e se continua vendendo a ideia de que o povo não sabe o que quer, que o povo é burro e que não sabe votar. Todas as vezes, porém, em que as classes dominadas expressavam os seus interesses de forma organizada, foram severamente reprimidas. Por decorrência, o suposto apoliticismo popular das massas populares — que interessa aos dominantes — configura-se, por sua vez, como posição de resistência de quem, no jogo das decisões políticas, na maioria das vezes, parte de uma situação de derrota que pode favorecer o quietismo. No entanto, observa-se cada vez mais que nos movimentos populares esta alienação política está sendo superada através da participação na defesa dos seus interesses de classes, que vão desde as pequenas lutas pela sobrevivência, passam pelos partidos, sindicatos e alcançam movimentos de massa.
Por fim, acentua-se que toda ação humana, esclarecimento, denúncia, discussão — que produz ou deixa de produzir efeitos sobre grupos ou classes sociais, é política ou tem consequências políticas.
Texto bíblico: 1 Reis 12.1-15
Autor: Osmar Luiz Witt
I — Introdução
O tema que nos é proposto reflete, sem dúvida, um chamamento para fazermos política. Parece querer convocar-nos para fazermos nossa opção diante das cores partidárias que nos são oferecidas. Se assim entendermos o tema, estaremos de saída cometendo um engano. Não podemos confundir o fazer política com o fazer opção partidária. Não se trata da mesma coisa, ainda que, necessariamente, devam complementar-se. Não são somente os que fazem uma opção política partidária que fazem política. Todos nós fazemos e vivemos política se a entendemos como o conjunto de relações entre pessoas e grupos que determinam o desenvolvimento e os rumos da história humana.
Viver significa ter uma história, ter certas experiências, fazer uma série de planos e opções, relacionar-se com outras pessoas ou grupos. E, enquanto for assim, nossos atos serão sempre atos políticos; quer influenciados pela política, quer sujeitos dela ou ambas as realidades juntas. Contudo, isto nem sempre fica claro para o nosso povo, conquanto a maioria dos próprios partidos políticos querem fazer crer (e o demonstram, quando não por seus programas, mas por sua estrutura, organização e atuação) que a tarefa das decisões políticas cabe aos profissionais políticos. Neste sentido a história do Brasil está repleta de exemplos.
II — Quando a experiência histórica ajuda a compreender o presente
O povo brasileiro possui uma larga experiência de marginaliza-ção no processo das decisões políticas. Sob o argumento de que o povo ainda não está suficientemente preparado, politizado e conscientizado, uma minoria sempre tomou as decisões em lugar do povo. Evidentemente este alheamento das classes populares interessa às classes dominantes, detentoras do poder político, que assim podem mais facilmente perpetuar o seu domínio. E deste modo entramos num círculo vicioso: o povo não pode participar na política porque não está preparado, e não estará preparado enquanto não participar. E quando as classes populares, de forma organizada, rompem este círculo, dando provas das suas capacidades, então são duramente reprimidas.
O quadro que a seguir descreveremos é apenas caricatural. Muitos aspectos podem e devem ser acrescentados. Nem mesmo os mais Importantes estão todos arrolados. Queremos apenas dar uma ideia do lugar que o povo ocupou no jogo do mando político no desenvolvimento de nossa história. Esta história que para as classes populares possui a marca da dominação e do cabresto, pode ser um auxilio para entendermos o suposto apoliticismo popular que se revela em expressões como: eu não gosto de política, em política eu não me meto, política não adianta discutir, política é jogo sujo, deixa a política prós home, isso não adianta nada...
Antes da revolução de 1930, na república velha, quem ditava as regras do jogo político no Brasil eram as oligarquias rurais. Os latifundiários do café e do gado leiteiro, principalmente paulistas e mineiros, mantiveram ampla hegemonia nas decisões políticas, donde resultou a conhecida política do café com leite, que nada mais era do que o acordo entre as duas oligarquias mais poderosas para a escolha do presidente da República.... a política na República Velha nunca foi assunto que levasse o povo em conta. Ele não passava de um instrumento em um jogo do qual não participava ativamente (Lopez, p. 46).
Após 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas e, com ele, do populismo, o povo passa a ocupar um lugar diferente no cenário político, mesmo porque o crescimento das concentrações populares urbanas exigia uma mudança no tratamento que lhes davam as classes dominantes. Por definição, populismo significa política de massas, ou seja, política que utiliza as massas como elemento fundamental nas regras do jogo (Lopez, p. 66). O Estado assumiu uma postura paternalista em relação ao povo, podendo, desta forma, atender a uma série de reivindicações por um lado e, por outro, mantê-lo sob seu controle, numa sociedade que estava em transição. Contudo, durante a fase populista de nossa história, o povo demonstrou capacidade de participação e uma consciência que, na medida em que se acentuava, representava um perigo para os interesses seculares e intocáveis, particularmente os ligados à terra (Lopez, p. 67). Aconteceu, então, o golpe de 1964.
A ditadura militar representou um total fechamento à participação popular na vida política. Não se hesitou em reprimir violentamente as oposições ao regime, instalar a censura nos meios de comunicação, acabar com os partidos políticos e, por meio de atos institucionais, decretar o estado de arbítrio.
Sem direito de fazer greve, e com seus instrumentos de defesa e de luta, os sindicatos, atrelados ao Estado e transformados em órgãos de assistência social, os trabalhadores do campo e da cidade foram submetidos a um violento arrocho salarial. Em cima deste arrocho se produziu o famigerado milagre brasileiro, que fez crescer um bolo que nunca foi repartido com as classes populares.
Hoje vivemos uma nova fase. Os civis estão novamente no governo. Estamos na Nova República. E o que mudou? Temos eleições nas capitais e nas áreas de segurança, terminou a censura, temos um Congresso-Constituinte, um novo Plano Nacional de Reforma Agrária, possibilidade de legalização de partidos políticos que estavam na clandestinidade e muito discurso sobre democracia. Permanece, contudo, a falta de espaço para uma participação popular efetiva. A Constituinte não foi eleita pelo voto popular, as normas da economia continuam a ser ditadas pelo FMI, os sem-terra estão sendo ameaçados com os dispositivos legais herdados da República Velha, trabalhado¬res continuam sendo demitidos por causa do seu envolvimento nas greves. Isto parece indicar que as classes dominantes querem conduzir as mudanças sob seu controle exclusivo.
Falemos, rapidamente, do outro lado da moeda, do porão da sociedade brasileira. Ali encontraremos gente que nunca parou de lutar; gente capaz do supremo sacrifício em defesa dos direitos que garantam a dignidade da vida humana; gente engajada nos movimentos populares. Os movimentos populares talvez sejam o espaço por excelência onde cada vez mais pessoas fazem política, isto é, onde lutam pelo bem-comum e por uma sociedade mais justa, onde não se pise no direito dos pobres. Os clubes de mães, os movimentos contra a carestia, as associações de moradores, setores da Igreja, os sem-terra... são espaços criados pelas classes populares onde discutem seus problemas, aprendem a conhecer os mecanismos de funcionamento da sociedade, criam consciência política e lutam por seus direitos e necessidades. A história sempre conheceu grupos de resistência à opressão. Também a história de Israel está repleta destes exemplos. O grito de liberdade pode ser sufocado, mas o desejo de ser livre é inerente ao ser humano, como bem o demonstra a persistência popular que, mesmo sob repressão, procurou e procura caminhos por onde possa fazer ressoar a sua voz. E até mesmo o silêncio e a resignação dos que se cansaram, são a denúncia de alguém que no seu dia-a-dia experimenta o gosto amargo da derrota; de alguém que joga um jogo de cartas marcadas, onde de antemão se conhece o vencedor.
III — O texto bíblico
Os livros de Reis integram a Obra Historiográfica Deuteronomista (OHD). Eles são a efetiva OHD no sentido mais restrito (Homburg, p. 102). O Deuteronomista (Dtr) elaborou sua obra durante o período do exílio babilónico, portanto, após a destruição de Jerusalém (587 a.C.), provavelmente entre aqueles que permaneceram na terra (cf. Homburg, p. 110). O contexto maior, no qual se enquadra o texto, é o de 1 Rs 12-2 Rs 17, onde nos são narradas as histórias dos reis de Israel e de Judá, partindo da divisão do reino, após a morte de Salomão, em 926, até a queda de Samaria, capital do reino do norte, em 722/21.
O texto de 1 Rs 12.1-15 descansa sobre um fato histórico, qual seja, a divisão do reino davídico-salomônico (cf. Noth, Könige, p.268). Apenas os w. 2-3a não pertencem ao texto original. São uma glosa que provém de 2 Cr 10 e que falta no grego (Bíblia de Jerusalém, nota q, p. 359). O mesmo acontece no v.12. Assim sendo, Jerobão não estava presente na assembleia de Siquém, e foi convidado para assumir o reinado das dez tribos do norte após efetivada a separação (cf. v.20), certamente por ter sido ele quem liderou uma rebelião tramada pelo profeta Aias de Silo contra Salomão (11.26-40), ocasião em que foi forçado a fugir para o Egito. Outro detalhe importante a ser observado é que o v.15 não encerra a narrativa. O desfecho se dá somente nos vv.19s onde se diz que a separação de Israel da casa de Davi foi consumada e que Jeroboão foi proclamado rei, ficando somente Judá fiel à casa de Davi (cf. Noth. Könige, p. 269).
1 Rs 12 reflete também alguns traços da teologia do Dtr. Já dissemos que o Dtr escreveu durante o exílio, o qual marcou sua historiografia. O Dtr busca na história as causas que levaram à ruína da monarquia e ao exílio. Neste sentido, a Obra Deuteronomista não é mera descrição, mas essencialmente avaliação (Schwantes, p. 118). Os reis de Israel e de Judá são avaliados por sua postura diante do culto. Daí que o Dtr encontra a causa do fracasso monárquico na idolatria promovida pelos reis. Salomão promoveu a idolatria (11.1-10), razão pela qual lhe será tirado o reino (cf. 11.11 e as palavras do profeta Aias de Silo a Jeroboão em 11.31-39). Sob este prisma é que o Dtr vê a causa da divisão do reinado (13.15). Contudo, ao narrara história da revolta de Jeroboão e da oposição das tribos do norte ao sucessor de Salomão, o Dtr não pode encobrir as causas históricas da divisão: as grandes construções e o luxo do reino de Salomão pesavam sobre o povo pobre. Ele fez trinta mil homens trabalhar meses e meses no Líbano. E cobrou pesados impostos dos lavradores (Souza, p. 174).
O texto mostra também que não havia consenso em Israel com relação ao regime de dinastia na sucessão ao trono. A prática era comum nas cidades-estado cananéias (cf. Noth. Geschichte, p.207) e era também aceita no reino do sul. Contudo, no reino do norte guardava-se o sistema antigo de indicação por um profeta e aclamação, conforme sucedera com Saul (1 Sm 11.15) e Davi (2 Sm 5.3), reservando-se, assim, o direito de convocar cada vez um novo regente, submetendo-se ao mesmo através de regulamentações contratuais (Metzger, p. 78). Para este fim Roboão foi até a assembleia de Siquém.
As tribos do norte estavam dispostas a servir Roboão desde que ele aliviasse a dura servidão imposta por seu pai. Contudo, Roboão não estava disposto a dar ouvidos ao povo e preferiu aceitar o conselho dos seus companheiros, que veio reforçar sua própria decisão. Ao invés de aliviar o jugo, ele o aumentaria ainda mais. Roboão reinaria pela força, mais do que seu pai. Evidentemente não se tratou apenas de falta de sabedoria e tato da parte de Roboão (como sugere Bright, p. 303), pois, aliviar o jugo significaria abrir mão de regalias, luxo e fartura que Salomão conquistara com mão forte (cf. 4.22s, 27s;; 10.5), o que, pode-se supor, Roboão não estava disposto a fazer.
IV — Pensamentos sobre a realidade e o texto
Constantemente as igrejas são acusadas de estarem se desviando do verdadeiro evangelho, metendo-se em questões sócio-políticas onde não são chamadas a opinar. A Igreja não pode se meter na política, afirmam alguns. Outros, em oposição a esta tese, afirmam que a Igreja deve, em nome do evangelho, se meter na política.
Estas teses possuem em comum o ponto de partida, o qual, no nosso entender, não é o correio. Localizam a Igreja fora do campo das relações políticas; uma combatendo e outra defendendo a participação ativa da Igreja. Contudo, se considerarmos o conceito abrangente de política exposto na introdução, estas teses perdem sua razão de ser. A Igreja é uma instituição encarnada na história e, como tal, não pode ocupar uma posição de neutralidade nem julgar-se acima das relações políticas, mesmo porque assumir uma tal postura significa fazer política debaixo do guarda-chuva do poder (Salem, p.29). Por isso não temos que ter medo de fazer política, mas devemos ter o cuidado de deixar que o Evangelho oriente ë questione nosso fazer política, pois, se a política abrange todas as esferas da vida isto ainda não significa que tudo se reduza a política. A igreja, como qualquer outra instituição, necessita das mediações históricas e políticas a fim de que se concretize a mensagem que ela recebeu do seu Senhor para transmitir ao mundo. Por isso, se a gente quer uma sociedade melhor, um mundo novo, não basta ficar falando que queremos viver como irmãos e construir um mundo fraterno. É preciso lutar, esforçar-se para mudar a organização errada da sociedade (...) E isso só se consegue através de uma ação política. Essa transformação vem de baixo para cima: São os pequenos que vão consegui-la, pois os grandes não querem mudança; a organização para eles está boa (Rolim, p. 121). Isto parece estar bastante claro no texto de 1 Rs 12. Não são as pessoas ligadas à corte que pedem mudança, mas o povo sujeito à corvéia e à tributação.
Todo o desenvolvimento da narrativa é em torno de questões políticas: participação popular na escolha do governante, negociação, jogo de interesses, não aceitação de um rei e rompimento do Estado. Será apenas oposição ao monarca ou à própria monarquia? Podemos entender a expressão às vossas tendas ó Israel! (v. 16) como uma alusão ao regime pré-monárquico, o qual Israel é chamado a assumir? Se assim for, existe uma contradição entre o que Israel se propunha fazer e que realmente fez, pois deu a Jeroboão um novo trono. Contudo, não deixa de ser um avanço o fato de que esse rei possui uma sustentação popular. É o povo de Israel quem o elege. Evidentemente isso não o isenta de críticas, motivo pelo qual é dito que Jeroboão fez o que é mau aos olhos do Senhor e sua casa será exterminada (14.7ss).
Roboão como seu pai, não quis mudanças no governo e não quis a participação política do povo. Este por sua vez, sofreu a política dos seus governantes até o dia em que deixou de fazer a política dos braços cruzados, da acomodação, da aceitação do que vem de cima, para fazer política em defesa de seus interesses (= alívio do jugo monárquico). É na organização de Israel, que recebeu a ajuda do profeta Aias de Silo, que foi superada a alienação. É na organização popular, nos movimentos populares que as pessoas hoje criam consciência e descobrem sua força. Neste campo, aos cristãos, que conhecem o poder como serviço e não como dominação, compete incentivar e participar na organização em todas as suas formas: das mais elementares, que buscam a melhoria das condições de vida, às mais complexas, onde são formuladas novas propostas de organização da sociedade.
A Nova República é, como o próprio governo a define, um perío¬do de transição. É, pois, momento para que as classes populares exijam o alívio do jugo. E isso só será possível quando suas vozes formarem um coro uníssono. A convocação da Assembleia Nacional Constituinte é, por exemplo, um momento entre outros para realizá-lo: que ela seja livre/soberana e democrática, isto é, eleita pelo voto popular. Os cristãos não estamos isentos desse processo, mesmo por que o que uma constituinte estabelecer regerá também as nossas vidas enquanto cidadãos neste mundo.
V — Indicações para a prédica
1. Fazer uma introdução, deixando claro que a prédica se ocupará do tema política. Convém que se esclareça também que não se trata de propaganda política. Talvez fosse bom até definir o terno, em seu sentido amplo, como participação consciente na vida da coletividade. Alguns podem considerar este passo desnecessário. Contudo, se considerarmos como muitos reagem a essa temática, quando tratada na Igreja, penso que ele é importante para que ninguém se sinta de antemão agredido. Isso também poderia ser feito no início do culto.
2. Descrevera realidade da marginalização política das classes populares. Apontar para o fato de que vivemos um novo tempo que deve ser aproveitado para que as classes populares façam ouvir a sua voz. Isso só será possível através da organização popular.
3. Leitura do texto bíblico.
4. Descrever o contexto em que o texto está inserido. Falar também das razões materiais e históricas que levaram a divisão do reino de Israel.
5. A organização popular descrita no texto mostra que o povo de Deus (Israel) participava ativamente da política. Neste sentido fazia política para resistir e não simplesmente sofrer a política dos monarcas.
6. Para finalizar, apontar para a nossa tarefa enquanto Igreja neste mundo, chamada a servir, e, por isso mesmo, a lutar para que sejam sempre mais ampliados os espaços para a participação popular no processo das decisões políticas, o que vale dizer, das decisões que afeiam a coletividade.
VI — Subsídios litúrgicos
1. Introito: Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade (S1115.1).
2. Confissão dos pecados: Deus, Pai misericordioso! Confessamos que temos falhado em nossa missão de amar e de servir o nosso próximo. Temos nos omitido quando tu nos querias ver ao lado dos nossos irmãos mais pequeninos: os desempregados, os favelados, os analfabetos, os sem-terra, os doentes. Temos medo de gritar palavras de ordem como emprego, moradia, educação, terra e saúde. Esquecemos que Teu Filho Iniciou entre nós o Teu Reino, e que nos confiou a tarefa de anunciá-lo: um Reino de paz com justiça e de liberdade. Perdoa a nossa fraqueza e dá-nos coragem e fé. Tem piedade de nós, Senhor!
3. Anúncio da graça: Compassivo e justo é o Senhor; o nosso Deus é misericordioso. O Senhor vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me salvou. Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo (Sl 116.5-7).
4. Oração de coleta: Bondoso Deus e Pai! Permite que o Teu Santo Espírito fale a nós por meio da Tua palavra. Que ele nos reanime e nos desafie a testemunharmos qual é a Tua vontade para as pessoas na esfera das relações políticas. Em nome de Jesus Cristo, que Contigo e com o Espírito Santo vive e reina de eternidade a eternidade. Amém.
5. Leitura bíblica: Mateus 20.25-28.
6. Assuntos para a oração de intercessão: Interceder pelos que sofrem perseguições políticas; pelos povos latino-americanos que vivem sob o jugo de ditaduras sangrentas; pelos povos da América Central, sob constantes ameaças do imperialismo; peio povo brasileiro para que conquiste sempre mais espaços de participação política; pelas organizações populares; pelo governo brasileiro para que respeite, em primeiro lugar, os interesses e anseios do povo brasileiro; pelos doentes, pelos famintos, pelos desempregados e pelos sem-terra que sofrem as consequências de uma política voltada para os interesses dos grandes; pela IECLB para que se mantenha fiel ao seu Senhor que deseja uma vida abundante para todos e que defende o direito dos fracos.
VII — Bibliografia
- BRIGHT, J. História de Israel, 2ª. ed. São Paulo, 1981.
- CLÉVENOT, M. Enfoques Materialistas da Bíblia, Rio de Janeiro, 1979.
- Fé e Política — Povo de Deus e Participação Política, Petrópolis, 1981.
- Frei BETTO, org. Fé e Compromisso Político, São Paulo, 1982.
- HOMBURG, K. Introdução ao AT, 2ª. ed. São Leopoldo, 1976.
- LOPEZ, L.R. História do Brasil Contemporâneo, P. Alegre, 1980.
- METZGER, M. História de Israel, 2ª. ed. São Leopoldo, 1978.
- NOTH, M. Geschichte Israels, 5. Auflage, Gõttingen, 1963.
- NOTH, M. Könige. In: Blblischer Kommentar, Altes Testament, Band IX/1, Neukirchen, 1968, p. 265-287.
- RAD, G. von. Teologia do AT, São Paulo, 1973.
- ROLIM, F.C. Religião e Classes Populares, Petrópolis, 1980.
- SALEM, H. e equipe. A Igreja dos Oprimidos, Col. Brasil Hoje, n.° 3, São Paulo, 1981.
- SCHWANTES, M. Teologia do A T—Anotações, mimeog. São Leopoldo, FacTeol, 1982.
- SOUZA, M. de Barras. Nossos Pais nos Contaram — Nova Leitura da História Sagrada, Petrópolis, 1984.