Ele tinha tudo o que precisava para ter uma vida boa e confortável. Mesmo assim não estava contente. Desejou partir em busca da tal liberdade e felicidade. Enquanto tinha dinheiro, aproveitou a satisfação passageira que os bens do mundo trazem à pessoa. Mas, por fim, acabou entre os porcos. Reconhecendo a miséria e arrependido, desejou voltar. Em casa, o pai estava de braços abertos com roupas e sandálias novas. Então, com a aliança renovada, houve uma grande festa. Também em Garuva, realizou-se o Culto e Festa da Colheita, onde expressamos nossa gratidão pelas dádivas recebidas no ano. Para alguns, um momento de reconhecimento, para outros, de reconciliação. Era um domingo (11/09) de chuvisco e frio, ideal para reaquecer o coração. O presbitério dividiu as tarefas em equipes e assim, com zelo, todos experimentaram um excelente dia de convivência. Houve um mutirão anterior e posterior à festa. Além do gostoso almoço (por oferta voluntária), as mulheres prepararam cucas e um bazar com artesanato. Os assadores, com maestria, prepararam e serviram as carnes (frango e porco). Os jovens ofereceram a sobremesa (picolés) e ajudaram na realização da “rifinha” com inúmeros prêmios. Além disso, de maneira esplêndida, conduziram a comunidade no louvor do culto. Os membros deixaram o altar colorido com as dádivas. Convém lembrar que, pela primeira vez, a comunidade fez parceria com o Programa Ambiental Galo Verde, focando na coleta e encaminhamento dos resíduos, também na orientação do uso consciente da água. Pela graça de Deus, um dia inesquecível. Fotos de Cacá Schieck.
De 1977, com autoria de Alfons Butzke, “Obrigado, Pai Celeste”.