O último 16 de junho foi um domingo muito especial na história da comunidade luterana de Caxias, também chamada de Igreja Cristo Bom Pastor, com a celebração de um culto, com muita gratidão, pelos 50 anos do templo, em uso desde 15 de junho de 1969. Estiveram presentes na celebração a pastora presidente da IECLB Silvia Genz, a pastora sinodal Tania Weimer, o grupo de metais da Obra Missionária Acordai de Porto Alegre, o padre Oscar Chemello da catedral diocesana, o vereador Paulo Péric representando a câmara municipal, o secretário de obras Claudir Bittencourt representando o executivo municipal de Caxias do Sul. Foi a primeira vez que a nossa comunidade recebeu em seu templo a visita da presidência da IECLB.
Estiveram presentes também visitantes de outras comunidades da IECLB: de Canoas, Pelotas e Joinville. No culto foi realizada homenagem aos ex-presidentes e aos membros antigos que ajudaram na construção do templo. A comunidade é vinte anos mais antiga do que o templo. O primeiro culto luterano, segundo registros, foi em 3 de agosto de 1946, na casa de membros. Mas foi com a vinda do P. Robert Maland, missionário norte-americano, em 1964, que começou um trabalho evangelizador na comunidade e os planos de ter um espaço próprio. P. Maland conseguiu o apoio financeiro da Obra Gustavo Adolfo da Alemanha, e, com a ajuda dos membros, em mutirões de trabalho, foi construída a casa pastoral em 1968 e em 15 de junho de 1969 foi consagrado em culto festivo o bonito templo da Igreja Cristo Bom Pastor. O P. Maland retornou aos EUA em 1974. Nos anos seguintes foram pastores da comunidade em Caxias do Sul: P. Edson Ferreira (1975-86), P. Evandro Meurer (1987-91), P. Guilherme Kayser (1992-97), P. Walter E. Ludwig (1998-99), P. Luís Paulo Geiger (2000-2006), e, desde 2007, P. André D. Müller.
Ao longo desses 50 anos nosso templo tem servido como um lugar de adoração, comunhão e pregação do evangelho para a edificação da comunidade, a igreja de Cristo. Em 1969 a comunidade era formada por cerca de 50 famílias, hoje são cerca de 270 famílias ativas. Somos uma comunidade pequena em uma grande cidade, com um grande desafio à missão urbana. Nos últimos anos tem sido desenvolvido na comunidade o trabalho em células, pequenos grupos, para promover a comunhão, o discipulado, o evangelismo e a formação de novos líderes. Assim temos a possibilidade de novos caminhos para o futuro da nossa comunidade na missão urbana.
P. André D. Müller