Nos últimos dias do mês de março e no primeiro dia do mês de abril, a CECLB celebrou a Páscoa de maneira intensa. A história da salvação, concedida à humanidade pela morte e pela ressurreição de Jesus Cristo, foi vivenciada a partir das estações celebrativas que constituem o Tríduo Pascal. O Tríduo Pascal pretende aproximar as pessoas da jornada que conduziu Jesus à perseguição, à crucificação, à morte de Jesus e, por fim, à sua ressurreição, tornando-se nossa redenção, pela misericórdia de Deus.
Na quinta-feira da Paixão, o templo foi organizado e a liturgia foi preparada para acolher a comunidade e fazê-la vivenciar os ofícios do amor, a saber, o Lava-pés e a Santa Ceia, celebrados por Jesus, com seu grupo de seguidores, na véspera de ser preso, julgado e condenado injustamente, conforme relata o testemunho bíblico. Ao final da celebração, o altar foi desnudado e a escuridão foi se impondo no ambiente, expressando o início da jornada do sofrimento de Jesus, que seria rememorado na estação seguinte.
Na Sexta-feira da Paixão, a comunidade encontrou o ambiente de culto na penumbra. A celebração foi conduzida a partir da narração do sofrimento imposto a Jesus, até a morte de cruz. A partir da narração, uma a uma, as sete velas do candelabro sobre o altar desnudado, foram sendo apagadas, restando apenas a cruz a ser contemplada e reverenciada como expressão da entrega de Jesus pela humanidade. Novamente, a comunidade partiu em profunda reflexão silenciosa.
No Sábado da Paixão, um encontro meditativo com a juventude da CECLB convidou à preparação da transição da morte para a vida, concedida por Cristo Jesus. A JE ocupou o salão de encontros, montando um espaço aconchegante e propício para oração, louvor, diálogo e meditação sobre o perdão e a reconciliação presenteados na entrega de Jesus Cristo, no seu sacrifício de amor.
Na manhã de domingo, finalmente, a celebração da Páscoa – a vitória da vida sobre a morte, do amor incondicional do Senhor – e o retorno do colorido a preencher o templo e a comunidade exaltou a notícia da ressurreição. Alegria nas cores, na luz, no altar preenchido, nos cânticos. Os lábios e os corações, contidos e contemplativos durante as duas estações anteriores, transbordaram a alegria da ressurreição. A liturgia retomou os cânticos “glória” e “aleluia”, reservados durante toda a Quaresma, e houve momentos de louvor especial com a participação do Coral Luterano. a Santa Ceia foi celebrada com alegria, como antecipação do grande banquete eterno, na presença real do Ressurreto.