Há informações que antes da Segunda Guerra Mundial residiam algumas famílias evangélicas luteranas em Foz do Iguaçu (sendo que durante o período da guerra, as famílias estrangeiras tiveram que deixar a cidade por ser fronteira). Após o término da guerra, até 1952, os poucos evangélicos luteranos eram atendidos pelo P. Schiemann que vinha trimestralmente com avião de Erechin.
A partir de 1952, os pastores vinham de Toledo celebrar cultos numa capela construída no Carimã, que seria o local de celebrações até 1969. Neste ano foi decidida a construção do templo num local mais perto do centro da cidade, na Avenida General Meira. Até 1966 a Comunidade foi atendida por pastores vindos de Toledo, passando então a ser atendida pelos pastores da nova Paróquia formada, a Paróquia de Matelândia.
Em 1971, a Comunidade Evangélica Luterana de Foz recebe o seu primeiro pastor residente, o P. Uwe Wegner, que além de atender comunidades do lado brasileiro, atende comunidades no Paraguai. Em junho de 1976 é constituída a Paróquia Evangélica de Foz do Iguaçu fazendo parte as comunidades de Foz do Iguaçu (Martin Luther), Aurora do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, São Jorge, Ocui e Alvorada do Iguaçu. As comunidades de São Jorge e Ocui não existem mais e, posteriormente, as Comunidades de Aurora do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu foram transferidas para a Paróquia de Medianeira. A Comunidade de Alvorada do Iguaçu foi transformada em ponto de pregação para mais tarde ressurgir como Comunidade em Santa Terezinha do Itaipu. Em Foz se forma nova comunidade com o nome de Comunidade Missionária.
Diante desta nova realidade, em outubro de 2008 foi constituída nova Paróquia formada pelas comunidades Martin Luther de Foz do Iguaçu, Missionária Luterana em Foz do Iguaçu e Evangélica de Confissão Luterana em Santa Terezinha do Itaipu. Num espaço de oito meses foram consagrados dois templos na Paróquia. Em dezembro de 2007 foi consagrado o templo da Comunidade de Santa Terezinha do Itaipu e em agosto de 2008 o da Comunidade Missionária Luterana em Foz. Das três comunidades, a Comunidade de Santa Terezinha é a que nos últimos anos mais tem crescido com a vinda de membros aposentados do Paraguai. Brasileiros que foram na década de 70 para o Paraguai e agora voltam deixando lá os filhos e netos. Estes têm escolhido o município vizinho como local para fixar residência.