Estive na prisão, e foste me ver (Jesus)
Nessa terça-feira (10/12/19) estivemos no Centro de Detenção Provisória de Jundiaí (CDP), com o grupo ecumênico de Padres e Pastores de Jundiaí e região.
Visitamos alguns detentos que apoiado por pastores e padres, também anunciam o evangelho entre os próprios internos.
Ouvimos seus depoimentos de como é imprescindível o Evangelho naquele lugar, bem como nos deparamos com suas lutas e sofrimentos diários. Sentem grande necessidade de bíblias e panfletos evangelísticos.
Já existe um bonito trabalho de companhamento por parte de algumas denominações evangélicas e católicas às famílias e aos detentos.
Em conversa com a coordenação surgiu oportunidade para a CELVA se inserir nesse trabalho!
Também pudemos conversar com o Diretor da penitenciária, Sr. Alexandre Apolinário. Ele nos relevou alguns dados que nos entristecem:
- 40% dos detentos não tem o nome do pai em seus registros
- 60% estão lá por envolvimento com drogas
- A média de idade dos presos é de 23 anos
Em sua fala, destacou a importância de dar um tratamento humanizado aos detentos, garantir seus direitos e cumprir com seus deveres, por isso, esse CDP é considerado referência no país.
Ele relata, a partir de sua experiência como diretor, que somente duas coisas podem recuperar um detento: família e religião. E elogiou a inserção das igrejas nesse trabalho de pastoral carcerária.
Muitos desafios tem se apresentado diante da Igreja. Vivemos em uma sociedade que adoece e adoenta pessoas. A mensagem libertadora do Evangelho de Jesus tem chegado a lugares como esses - em suas diversas expressões - e louvamos a Deus por isso.