Querida e querido internauta
Quando olhamos para trás, para o momento em que Deus criou o mundo e tudo o que nele existe, ficaremos maravilhados e fascinados com o amor do nosso Deus expresso no ato da criação. Os relatos bíblicos deixam claro que o momento mais empolgante para o Criador foi o momento de criar o ser humano. Diz o relato bíblico que viu Deus tudo o que fizera e eis que era MUITO bom! Gn 1.31.
Mas o ser humano não correspondeu a este imenso amor. Optou por ficar longe de seu Criador, pior, optou por querer ficar no lugar do Criador. E assim se instalou o pecado na história da criação. Criatura querendo assumir o papel do Criador.
Mas o Criador sempre de novo demonstrava amor e compaixão por toda a humanidade. Escolheu homens e mulheres que puderam fazer uma tremenda experiência com Deus e, a partir desta experiência, outras pessoas foram sendo tocadas pelo amor e pela compaixão de Deus. Assim Noé e sua família, Abraão e sua família, Moisés... foram pessoas especiais com experiências especiais que transformaram a história da humanidade dentro de seu contexto e de sua época. Deus ainda enviou profetas para demonstrar sua misericórdia e seu amor por aquele povo que vivia tão distante dele. E muitas pessoas ouviram a voz de Deus através das certeiras palavras dos profetas. Mas tantas outras pessoas continuavam longe de Deus, longe do Criador.
Foi aí que Deus, o Pai Criador, resolveu evidenciar, mais do que nunca, seu grande amor pela humanidade: enviou seu Filho a este mundo para que as pessoas pudessem experimentar na carne o seu amor. E veio Jesus Cristo. E muitas, mas muitas pessoas mesmo, tiveram suas vidas transformadas pela experiência misericordiosa, bondosa e amorosa de Jesus. Porém, nem todas foram capazes de acolher o Deus de Amor na pessoa de Jesus Cristo. E resolveram acabar com este Amor. Mataram Ele na cruz. Mas antes de morrer, Ele, o Amor, disse pendurado na cruz: PAI, PERDOA A ELES TODOS, POIS NÃO SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO!
Gaúchos diriam hoje: Mas, bah, tchê, que amor bagual!. Já os nordestinos, pasmados diante de tanto amor diriam: Óh, bichinho, mas que amor porreta!. O mineirinho, lá do interior exclamaria: Ó chênte, num é quiêsse amor é grande mêmo, uai!.
É verdade, este amor demonstrado na cruz não tem igual. É um amor imenso em favor de nós todos. É um amor desmedido em favor de você. É um amor sem precedentes em favor de mim. Por todos nós e em favor de nós Jesus Cristo, o Filho, morreu na cruz.
Encontrei estes dias uma história que nos ajuda a entender melhor este amor de Jesus na cruz por toda a humanidade. Leia e reflita.
O professor Chevis Horne, no livro Pregando os grandes temas da Bíblia, nos conta a impressionante história de John Buchanan, capelão durante a Primeira Guerra Mundial. Trabalhando em certo acampamento, Buchanan conheceu um irlandês, que veio a tornar-se seu melhor amigo.
Um dia, Buchanan e seu amigo caminhavam por um campo de batalha num momento de trégua, quando de repente foram surpreendidos pela artilharia inimiga. Uma bomba fora arremessada a poucos passos dali. Buchanan disse que ficou gelado, sabendo que a bomba explodiria e mataria a ambos. Mas se Buchanan ficou paralisado, seu amigo não. O irlandês correu para a bomba e a abraçou, cobrindo-a com seu frágil corpo. Quando ela explodiu, Buchanan tinha a seus pés pedaços de um corpo completamente mutilado e irreconhecível.
Pelo resto dos seus dias, Buchanan jamais passou um dia sem se lembrar de que, se estava vivo, era porque seu amigo morrera por ele. Dizia que ao vir aquele corpo a seus pés compreendeu melhor o que o Novo Testamento quer dizer ao afirmar que Jesus morreu por nós.
Pg. 190 do livro Conta outra, de João Soares da Fonseca,
Editora Eclesia
É querida e querido internauta, vale a pena refletir sobre este imenso amor!
Abraços, e até quinta-feira que vem,
Klaus Dieter Wirth, pastor