Brasília sediou em março o Fórum Mundial da Água e ao mesmo tempo aconteceu o Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA), que foi organizado por entidades representativas da sociedade, dentre as quais a Igreja, e teve como lema: “Água é um direito, não mercadoria”. Representando a IECLB, a convite do Conselho Mundial de Igrejas, o pastor Carlos Alberto Radinz participou desta importante agenda de interesse comum.
Durante o FAMA as Igrejas Cristãs lançaram a Declaração ecumênica sobre a água como direito humano e bem público. Nela as Igrejas reconhecem: - Que a água é um bem fundamental para a vida. Sem água não há vida. Ter acesso ou não ter acesso à água significa decidir sobre a vida e a morte do povo. A água é um dom de Deus. Ele a coloca à disposição de todos. - Que o acesso à água é um direito humano. O “direito a uma alimentação adequada” é definido pela ONU, tanto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948 (Art. 25), como no “Pacto Internacional de direitos econômicos, sociais e culturais”, em 1966 (Art. 11).