Ezequiel 17. 22-24
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O texto em apreço, está inserido no bloco, do livro de Ezequiel, um período muito triste e trágico do antigo povo de Israel. Pois, os babilônios haviam invadido o reino de Judá.
O livro relata as alianças injustas de reis, intrigas, as injustiças causadas contra o povo, bem como, o desvio das pessoas da vontade de Deus. O profeta Ezequiel, profetizou cinco séculos antes de Cristo, com o povo exilado, sendo esmagado pelo poder, frustrado e distante da sua terra natal.
Nessa situação de dor e angústia, ainda há pregadores, falsos profetas e falsas profetisas, que se aproveitam da fragilidade das pessoas. Prometiam ao povo de Israel que se daria bem, venceria seus inimigos e estaria seguro e firme nas suas casas, pois Deus não permitiria que nenhum mal assolasse a sua vida.
Mas não é exatamente isso que se confirma. Pois o mal veio. O povo não estava imune ao sofrimento e a destruição. Mas isso não quer dizer, que foi Deus que falhou, mas sim, os falsos profetas e as falsas profetisas que falharam, pois prometeram o que Deus não prometeu.
Enquanto os verdadeiros profetas de Deus denunciam a injustiça, o abandono da vida em pecado. Os profetas de si mesmo, estão com os olhos e o coração cheio de cobiça e ganância. Estão atrás do dinheiro dos fiéis, usando o nome de Deus em vão. Pregam e enganam, usam as artimanhas, e dizem que o Senhor mesmo daria um jeito naquela situação esmagadora e de sofrimento, e que o povo não precisaria mudar de atitude, de seus erros, de sua vida de pecado. E, como se isso tudo não tivesse nenhuma consequência na caminhada.
Mas o Deus da justiça na falha. As consequências vieram e o Profeta Ezequiel fala agora em nome de Deus. Como o escolhido, anuncia a esperança e denuncia o pecado instalado. Agora as pessoas tinham mais uma oportunidade de arrepender e se voltar para Deus. Mas nem todos fizeram a escolha correta: de prestar atenção na voz da verdade. Preferiram fazer vista grossa, e escolher ficar contra os preceitos de Deus.
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Teixeira de Freitas/BA, 28 de junho de 2020.
Diác. Davi Haese