Quisera eu ser uma poetisa, para em versos, rimas e trovas, escrever a grandeza de ser Mulher.
Quisera eu ser compositora; para nas linhas da pauta musical, com sons agudos e graves, cantar o nome Mulher.
Quisera eu, ser a fada do bem, para com minha varinha de condão, transformar toda dor em alegria, toda saudade em presença, todo esquecimento em doce lembrança.
Quisera eu ser uma eximia fotógrafa, para eternizar no álbum de família, o olhar da mãe contemplando seu recém-nascido.
Quisera eu ser uma brilhante advogada, para no tribunal dos Homens, defender a mulher descriminada por ser mãe solteira, propagar o pensamento do
Papa Francisco: “Não existe mãe solteira. Existe somente mãe. Ser mãe não é um estado civil”.
Quisera eu ter a suavidade da voz, e a bondade do olhar de Jesus, para consolar a mãe que chora a morte de seu filho. Muitas vezes, morte trágica. Uma bala perdida, um acidente de trânsito, um acerto de contas.
Mulher! Não importa como te chamas – Maria, Amélia, Dolores, Marta ou Salomé...
Não importa se és analfabeta ou doutora, se moras na mansão, ou no casebre, se és casada ou solteira, se geraste filho ou se és estéril ...
Tu és Mulher!!
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