“O Senhor apareceu a Abraão perto dos carvalhos de Manre, quando ele estava sentado à entrada de sua tenda, na hora mais quente do dia.”
Gênesis 18.1.
Quando paramos para pensar em nossa história de vida, sempre lembraremos de pessoas e lugares que tiveram papéis importantes na nossa formação de caráter pessoal e maneira de pensamento, formando assim, a base de nossa vida. Ou seja, pessoas ao nosso redor contribuíram diretamente para sermos aquilo que somos hoje, bem como o lugar de onde viemos.
Sempre somos influenciados pelos nossos antepassados, a seguir uma maneira de pensamento, opinião, visão e vivência de vida. É claro que essa base vai sendo modificada conforme aprendemos de outros pontos de vista, e nesse sentido, precisamos saber que tudo o que aprendemos além de nossa base, deve ser utilizada para o enriquecimento de nosso próprio ser.
Mas e com relação a nossa fé? Aquilo que aprendemos de nossos antepassados ainda serve de alguma valia para os dias de hoje?
Talvez para ti, prezado leitor, a resposta é um tanto certa, mas, mesmo assim, quero lembrar: aquilo que aprendemos de nossos antepassados sobre a fé que temos, deve continuar valendo para nossa vivência de fé ainda hoje.
Não podemos simplesmente nos desfazer daquilo que aprendemos e partir para um novo jeito de caminhar com Deus, por mais que muitas outras coisas nos sejam apresentadas como sendo interessante quando não o são. E para sabermos o que nos auxilia ou nos atrapalha em nossa caminhada de fé, precisamos analisar o que se achega até nós.
Não devemos abrir mão daquilo que já aprendemos só por causa do simples argumento de que é algo velho e ultrapassado. Esse argumento não passa de mais uma grande mentira de nossos dias.
Abraão ficou conhecido como PAI DA FÉ pelo fato de que acreditou em Deus acima de tudo durante seus dias de vida. Além dele, temos tantos outros exemplos dentre os nossos antepassados, que poderíamos meditar sobre eles durante meses.
Quando Martim Lutero nos escreve sobre fé, baseado em Hebreus 11.1, ele diz que “A mais nobre e preciosa virtude da fé é esta: Ela fecha os olhos e de forma simples e alegre deixa tudo entregue a Deus. ela não quer saber por que Deus age de determinada maneira, e mesmo assim o considera bondoso e de justiça suprema, mesmo quando a razão humana, os sentidos e a experiência nada percebem senão ira e injustiça. Eis porque a fé é a convicção de fatos que não se veem, sim, a convicção até mesmo de fatos que são o contrário do que se vê.”.
Precisamos voltar a dizer aos outros o motivo pelo qual continuamos a crer em um Deus invisível, mas que se manifesta de diversas maneiras ao nosso redor, e em meio a tudo isso, também nos tornarmos exemplos de fé para aqueles que virão depois de nós.
Oração: Amado Deus, abençoe nossa caminhada, para que estejamos bem próximos a ti e levemos outras pessoas até tua presença por meio da fé que tu nos dás. Em nome de Jesus. Amém.
Pastor Adelar Ragazzon Appelt
São José do Hortêncio