Cheio de charme, o rapaz entrou apressado na floricultura, dizendo: Providencie-me um buquê de flores. Que tipo de flores você quer? Questionou o comerciante. Qualquer um. Está certo. Então, tome o cartãozinho de dedicatória. Não tem necessidade. Hoje é o dia dos namorados. Ela saberá que é meu. Estou com muita pressa. Vou levar meu carro para revisão. Depois que o rapaz se foi, o comerciante refletiu: Como alguém poderia enviar flores sem escolher, sem escrever um cartão. Mas, enfim preparou um bonito buquê e mandou para o tal endereço, pensando: Sinto pena dessa moça! Algumas horas depois apareceu outro rapaz na loja. Por favor! Eu quero mandar uma flor para alguém muito especial. Não tenho muito dinheiro para algo mais requintado. Terá que ser somente uma rosa. Mas, faço questão que seja vermelha. É sua namorada, não? Ainda não. Mas, isso não é importante. Eu a amo. Hoje é um bom dia para lhe expressar isso. Concordo com você... Emendou o comerciante, estendendo-lhe o cartão. O rapaz escreveu: Meu Amor! Mando-te esta rosa juntamente com meu carinho. Não me importa que você não me ame. Apesar do meu amor ser solitário, não tenho pressa em ser correspondido. Feliz Dia dos Namorados ao lado de quem você deseja amar. Depois que escreveu o cartão, o rapaz disse: Leia e me dê a sua opinião. Perfeito! Gostei muito. Mas, você esqueceu de assinar. Não esqueci não. Por enquanto, não é importante que ela saiba quem sou eu. Eu só pretendo que ela sinta quem sou eu. O comerciante sorriu e disse: Torço por você! No ano seguinte, o primeiro rapaz voltou à floricultura. Como vai o namoro? Já noivou? O senhor nem imagina, no ano passado, no dia do buquê, ela terminou comigo. Nunca entendi a razão. Agora já estou namorando outra. Mas, ela não lhe deu nenhuma explicação? Sim! Mas, não entendi. Ela me disse que eu a estava perdendo por causa da rosa vermelha. Deve ser uma bobagem qualquer de mulher. Quem não entendeu foi você! Pensou o comerciante. Não vale se fazer presente apenas de corpo. É de suma importância que a alma e o coração estejam presentes também. Em resumo: Não basta ser namorado. Se não tiver “amor”, nada serei (1 Coríntios 13.2).