Ministério com Ordenação



ID: 2681

Sínodo Rio dos Sinos reúne seus ministros e ministras na cidade de Canoas

29/03/2016

Pastor Presidente dialoga com ministros e ministras do Sinodo Rio dos Sinos
Pastor Presidente Dr. Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente fala sobre os desafios de sermos luteranos
Pastor Sinodal Edson Streck
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SÍNODO RIO DOS SINOS REÚNE SEUS MINISTROS E MINISTRAS NA CIDADE DE CANOAS

Na terça-feira, 29 de março de 2016, ministros e ministras que atuam na área do Sínodo Rio dos Sinos, estudantes de teologia em estágio ou PPHM, eméritos e visitantes, se reuniram para a primeira Conferência Ministerial plena, na cidade de Canoas, próxima à capital gaúcha. Na saudação do Pastor Sinodal Edson Streck, boas-vindas especiais ao Pastor Presidente da IECLB, Nestor Paulo Friedrich, que se fez presente para um dialogo com os ministros e ministras.

O Pastor Presidente manifestou sua alegria em poder estar na CM do Sínodo Rio dos Sinos, uma vez que se propôs a visitar e dialogar em todos os Sínodos da IECLB. Segundo Friedrich “a idéia é compartilhar. Ministério não é para ser feito sozinho, mas exercido em conjunto, uma vez que somos um corpo. Algumas vezes nossa tradição congregacionalista nos prende aos velhos tempos. Mas hoje temos novas exigências, sendo o diálogo, uma delas”. O Pastor Presidente desenvolveu um aprofundamento do tema do ano, “Pela graça de Deus, livres para cuidar” e da palavra de Amós “Buscai o bem e não o mal”. Iniciando com um texto do Dr. Gottfried Brakemeier, em Identidade Luterana, Friedrich enfatizou a importância da graça, pois dela vivemos e nela nos movemos. Em tempos de preparação às celebrações dos 500 anos da Reforma Luterana, o tema do ano nos leva às raízes de nossa herança luterana. Em termos do momento atual pelo qual passa nosso país, a questão ética nos confronta com a graça de Deus: “Vivemos a realidade de sermos justos e pecadores ao mesmo tempo. Vivemos o confronto da graça de Deus com o mercado religioso que nos cerca. A partir da graça precisamos encarar a realidade do pecado individual e coletivo. Não é graça barata mas comprometedora, que nos move para a responsabilidade pois, a partir da graça, somos LIVRES para amar, LIVRES para cuidar. Pela graça também adquirimos discernimento, como o de Amós, coerente a realidade de sua época”, afirmou o Pastor Presidenete.

Num segundo momento, através de ilustrações gráficas, aconteceu a exposição de um relatório de atividades da Presidência que, segundo Friedrich, revela um processo de “gestão em parceria”, com tempo determinado, de 2015 a 2018, quando encerra seu mandato: “A missão da IECLB tem a ver com o envolvimento individual dos membros da igreja, com as famílias que formam nossas comunidades, mas vai além delas, por termos uma visão social de ação no país e no mundo. Somos direcionados pelo PAMI e, a partir dele, definimos nossos programas e prioridades, no que temos chamado de gestão do cuidado”, enfatizou o Pastor Presidente.

Ao expor as atividades da presidência, ficou clara a dimensão das ações, que são internas e externas. Friedrich destacou os programas de acompanhamento a estudantes de teologia, de acompanhamento ao PPHM, com assessorias e mentorias, de acompanhamento a Ministros e Ministras, ajudando-os a dimensionarem a abrangência de seu ministério, de qualificação funcional, no apoio ao preparo de lideranças locais para que possam exercer uma gestão sustentável e de Ação Missionária. Segundo dados atualizados das estatísticas da IECLB, somos 666.309 membros, amargando uma perda de cerca de 40.000 membros nos últimos anos, com índices mais acentuados entre 2010 e 2012.

Com intervenção dos ministros e ministras presentes, o diálogo abriu questões que precisam ser revistas constantemente, segundo Friedrich: O que tem motivado o crescimento em algumas paróquias? O que tem motivado perdas e evasões em outras? O que podemos aprender do forte acento ao trabalho de grupos, como revelam as estatísticas, presente trabalho no Sínodo Rio dos Sinos?

Um desafio que fica, segundo o Pastor Presidente, é a necessidade de agregar intencionalidade missionária aos trabalhos já realizados, que poderíamos chamar de atividades tradicionais, identificando onde estão as nossas potencialidades. O presidente lembrou que, mesmo a IECLB não sendo uma igreja proselitista, ela tem que definir sua ação missionária. Ele ainda lembrou a questão da caminhada com a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB): Como ficamos? Perguntou. É possível andar juntos de forma mais comprometida? Até onde ela quer andar conosco ou não? Friedrich entende que, já por muito tempo, há uma indefinição neste sentido, que precisa ser resolvida. Ao finalizar o Pastor Presidente citou ainda o lema que tem orientado sua ação e de sua equipe: Cuidar bem do bem da IECLB.


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