Conta-se numa parábola moderna que um grupo de pessoas, vivendo em uma região remota da Terra, ainda não desenvolvera a técnica de plantar sementes. Visitados por desbravadores, ouviram que é possível retirar as sementes dos cachos, preparar o solo, colocar as sementes em buracos, cuidar para que não falte a umidade, “e de resto simplesmente deixar que os céus façam tudo com os seus poderes”. Ficaram maravilhados pelo fato de poderem, agora, ter fartura de comida.
O tempo passou. Um dia, alguém ponderou: “É muito duro trabalhar a terra desta forma. Vamos construir grandes choupanas que nos protejam do sol e chuva, vamos levantar paredes de bambu que nos protejam do vento, e plantemos ali debaixo nossas sementes como aprendemos. Será tudo muito mais confortável”. “Pode ser”, argumentou outro, “mas nos falaram que os céus com seus poderes iriam cuidar de tudo. O céu não estaria mais aberto sobre as sementes”. Ao que acrescentou outro: “Se isso realmente tem tanta importância, podemos desenhar o céu debaixo da cobertura, com nuvens, sol... Vai dar no mesmo”. Nada mais cresceu debaixo daquela choupana.
O poder de Deus, a força do Cristo ressuscitado e – como lembramos neste dia – a ascensão do Senhor e Salvador Jesus abre os céus sobre as nossas cabeças de tal forma que a dependência do poder de Deus realmente sustenta a nossa existência. Jesus voltou ao céu, para seu trono (Filipenses 2.5-11), rompendo com todas as barreiras e recebendo um nome acima de todos os nomes, para que pudéssemos ter a certeza absoluta de que nele estamos seguros. Precisamos do céu aberto sobre nossa cabeça para vivermos uma vida plena e resposnsável aqui onde estamos. Somos, em tudo, dependentes de nosso Criador.
Jesus Cristo diz: Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século. (Mateus 28.20b).
(Azulejos em Lama, Barcelos, Portugal. Acervo de Joseolgon.)