Paróquia em Maripá

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ID: 341

Celebrar, Transformar, Conviver / Lucas 14.15-24

Estudo Bíblico - Autoria P. Me. Alexander Busch

18/10/2019

Saudação “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, a qual é boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2).

Cantos 209 ‘Estamos aqui Senhor’ e 210 ‘Senhor tu nos chamaste’

Oração / Reflexão
(1) Imaginem que vocês receberam um convite para uma festa. Vocês não estão com muita vontade de ir, mas precisam dar uma justificativa, uma desculpa para a pessoa que convidou. O que responderão? Agora se coloquem no lugar de quem ofereceu a festa: Por alguma razão, vocês deram preferência para determinadas pessoas e as convidaram, mas várias lhes respondem dizendo que, por diversos motivos, não podem ir. Como vocês se sentem?
(2) Jesus também recebia convites para entrar nas casas e compartilhar uma refeição com o anfitrião e as demais pessoas convidadas. Este é o contexto da parábola do grande banquete que vamos ouvir e refletir.

Lucas 14.15-17: “Um dos convidados que estavam à mesa disse, ‘Felizes as pessoas que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!’. Então Jesus lhe disse, ‘Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados, ‘Venham, que tudo já está pronto!”.

(3) Durante a refeição, um dos convidados faz um comentário. Jesus aproveita a oportunidade para ensinar sobre o banquete no Reino de Deus. Através de uma parábola Jesus compara o banquete de Deus com um homem que convidou muitas pessoas para sua festa. Quando tudo estava pronto, o empregado é enviado para relembrar as pessoas do convite e passar adiante o recado, ‘a mesa está posta. Venham’.

Lucas 14. 18-20: “Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado, ‘Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe.’ Outro disse, ‘Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe.’ E outro disse, ‘Acabei de casar e por isso não posso ir.’”

(4) Eis a desagradável surpresa. As pessoas convidadas deram desculpas para não ir à festa. Os motivos eram ligados a negócios (comprei um sítio), ao trabalho (comprei cinco juntas de boi) e a um compromisso social (acabei de casar). No fundo, nenhuma destas desculpas justifica recusar o convite. As pessoas tinham sido avisadas antes do convite. Visitar a nova propriedade, avaliar a junta de bois e até mesmo o casamento poderiam ser adiados. Sua recusa expressa indiferença e desprezo pelo convite. Em outras palavras, elas estão dizendo, “Sei que fui convidado, mas tenho coisas mais importantes a fazer”.
(5) Imagino que nenhum de nós quer recusar o convite para o grande banquete de Deus. Mas será que, às vezes, nós também não temos as nossas desculpas? Não é indiferença quando as pessoas escutam a Palavra de Jesus, mas pensam ‘isto é algo que meu vizinho precisa ouvir’? Não é surdez quando Jesus chama sua comunidade para abraçar sua missão, mas a comunidade prefere manter outras prioridades? Não é apatia quando Jesus nos chama para praticar a reconciliação, mas nosso coração endurecido se recusa a ser transformado? Não é desprezo quando selecionamos a mensagem de Jesus de acordo com nossos gostos e vontades? Estamos livres destes riscos e perigos?

Lucas 14.21-24: “O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse, ‘Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.’ Mais tarde o empregado disse, ‘Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar.’ Aí o patrão respondeu, ‘Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!”

(6) As desculpas apresentadas não foram aceitas pelo dono da festa. Mesmo ofendido, ele não persegue os que recusaram o convite, mas reage de uma forma surpreendente. O anfitrião envia o empregado aos becos da cidade para convidar as pessoas pobres e aleijadas, as pessoas cegas e mancas. São pessoas que de modo algum tem como retribuir o convite. E enquanto há lugares disponíveis, a ordem ao empregado é insistir com as pessoas que venham. O salão precisa estar cheio. Cada lugar precisa estar ocupado.
(7) Ou seja, Jesus insiste em chamar as pessoas para participar do banquete de Deus. Jesus está determinado em preencher todos os lugares disponíveis. O único critério para entrar é dizer “sim” ao convite. Isto é sinal da graça de Deus que quer acolher todas as pessoas. Não são os nossos méritos próprios, nossas conquistas pessoais, nossa posição social que garantem um lugar na festa. É Jesus quem convida. Qual será nossa resposta?
(8) A parábola do grande banquete nos chama para mudar de mentalidade, mudar de atitude. Em outras palavras, abraçar Jesus e sua missão: alimentar – vestir- saciar – acolher – visitar – cuidar – consolar.

Canto 233 ‘Senhor se tu me chamas’ / Oração final com Pai nosso

Subsídio utilizado: Estudo Número 5 do Caderno de Estudos Bíblicos Misericórdia: Nossa Missão da Campanha Vai e Vem 2017 


 


Autor(a): P. Ms. Alexander R. Busch
Âmbito: IECLB / Sinodo: Rio Paraná / Paróquia: Maripá (PR)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Bíblia
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 14 / Versículo Inicial: 15 / Versículo Final: 24
Natureza do Texto: Educação
Perfil do Texto: Estudo Bíblico
ID: 53809

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