Já paramos para pensar em como se encontra a humanidade hoje? Que a caixa humana está se autodestruindo a todo instante?
Não é de hoje que os nomes intolerância, preconceito, corrupção, depravação, crimes de abusos circulam entre a humanidade. Sempre existiram, muitos foram praticados, poucos se fez a respeito. Estamos vivendo uma guerra de palavras e atos, estamos nos deixando levar pela ignorância da diferença, onde uma cor vale mais que um caráter. Estamos causando mortes em corpos frágeis. O homem está mentindo pra ele mesmo, destruindo a sua própria vida, porque não consegue acompanhar a evolução humana, porque não aceita teorias e escolhas, porque não enxerga o outro como um irmão.
Não se conhece mais quem está ao nosso lado, parece uma caixinha de surpresa, hoje esta ali embrulhada, tem um aspecto bonito, uma voz mansa, olha nos olhos. Não percebemos o mal quando este consegue nos cegar. Não os vemos como preconceituosos, nem os tornamos assassinos de nós mesmo, quando a caixa está lacrada.
Não somos mais capazes de tolerar a diferença quando ela está dentro da nossa casa, não somos mais aceitos quando não estamos nos padrões da sociedade, uma maldita sociedade ignorante que dá mais valor ao rico do que ao pobre, ao branco do que ao negro. A uma sociedade que impõe valores sobre uma escolha de como o homem decide viver....
Temos o direito de não aceitar, mas o dever de respeitar. Direito esse que não nos faz melhor que o outro, mas nos mostra que o outro tem o direito de viver como ele julgar ser o melhor para ele. Temos o dever de denunciar sim, a violência, a impunidade, a corrupção que assola o mundo, o crime dos abusos absurdos que vemos todos os dias. Temos direito a respostas urgentes, eficazes e transformadoras para acalmar essa caixa humana, que vem se espalhando pelo mundo e o destruindo.