Paróquia Ferrabraz

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Domingo de Páscoa 2024 | Liturgia Prussiana - 1 Coríntios 15.1-11

Ciclo da Páscoa - ANO B

26/03/2024

 

 

Pré-Culto

 

Prelúdio:

Porque ele vive – LCI 436 (Instrumental)

L: Gloria Gaither; M: William J. Gaither

 

Procissão de Entrada do Pastor e Oração no Altar:

L: Obrigado, Senhor, pela vitória da ressurreição – a vitória da vida sobre a morte. Abençoas as este culta e usas este serviço para nos animar em nossa esperança. Com toda a humildade, peço que me uses em teu serviço – não para minha própria glória, mas para tua honra, louvor e glória. Assim te peço, em nome de Jesus, teu vivo e amado Filho Unigênito. Amém.

 

(É retirada a areia da pia batismal e colocada em um outro vaso com uma flor).

 

Liturgia de Entrada

 

Introito:

L: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

 

Saudação e Acolhida:

L: “Ele ressuscitou. Por que procurais o vivo entre os mortos? Lembrai-vos do que ele vos disse: O Filho do Homem deve ser morto, e ressuscitado no terceiro dia. De glória e honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste.” Lucas 24.5b-7 / Salmo 8.5b-6.

 

Avisos

 

 

Poema de Páscoa (costura litúrgica):

L: Páscoa!

 

 

É páscoa mais uma vez

quando lembramos talvez

nos caminhos da nossa vida

e nos percalços da nossa lida

que Deus um homem se fez.

 

Ele morreu na cruz.

Seu nome é Jesus.

Morrendo, ele venceu a morte!

A vida foi muito mais forte!

E brilhou a sua luz.

 

Luz que não poderá ser apagada;

deixará a nossa vida iluminada

pela chama da esperança:

receberemos a herança

da eternal e celestial morada.

 

Aleluia! Louvado seja o Senhor!

Aleluia! Quão grande amor!

Cristo a morte venceu!

Sua vitória nos deu!

Eis o nosso Penhor!

 

Mas no mundo ainda há a morte.

Triste é então a nossa sorte.

Guerras, violência e dor;

opressão, destruição e ardor.

Ainda mais poder ao forte.

 

Deus não quer a morte.

Deus está do lado da vida!

Que a vida a nós importe -

abundância da guarida.

 

Jesus Cristo está vivo,

presente, compreensivo.

Na Ceia, Palavra, Comunhão,

no culto, Verbo, nosso irmão.

 

Feliz Páscoa a todos nós!

Com Cristo, não estamos sós!

Deus está conosco!

Seja também convosco.

 

(P. William Felipe Zacarias).

 

 

 

Gloria Patri:

L: Cantemos louvores ao Trino Deus:

 

 

C: Glória seja ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Como no princípio era, agora e sempre e por todos os séculos. Amém.

 

 

 

Confissão de Pecados:

Oração:

L: Senhor, Deus onipotente, Pai misericordioso, diante da grandiosidade da tua ressurreição, reconhecemos a pequenez da nossa fé e a grandeza dos nossos pecados. Somos diariamente confrontados com a realidade da nossa mortalidade e tentados a vivermos alheios à tua soberania, buscando desesperadamente escapar da morte por nossos próprios meios, esquecendo-nos que a verdadeira vida nos é dada somente através de ti. Confessamos que frequentemente falhamos em ver a esperança para além da morte, que nossos olhos se turvam com preocupações terrenas e que nossos corações se endurecem ante teu amor incondicional. Ajuda-nos a crer – mesmo sem ver – na ressurreição de teu Filho. Ajuda-nos também a vermos a tua presença nos lugares onde a morte está bem presente em nosso mundo. Perdoa-nos, Senhor, Isso, ó Pai, nós te pedimos em nome de teu amado Filho Unigênito Jesus Cristo que, contigo e com o Espírito Santo, vive e reina, hoje e para sempre. Tem piedade de nós, Senhor:

 

Kyrie:

C: Tem piedade de nós, Senhor.

Tem piedade de nós, Jesus.

Tem piedade de nós, Senhor.

 

 

 

Anúncio da Graça:

L: Assim diz o Senhor: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente. João 11.25.

 

Gloria in Excelsis:

L: Glória a Deus nas maiores alturas:

 

C: E paz na terra entre os homens a quem ele quer bem.

Amém. Amém. Amém.

 

L: O Senhor seja convosco:

 

C: E com teu espírito.

 

Liturgia da Palavra

 

Oração do Dia:

L: Ó Deus, que deste o teu Filho Unigênito à morte na cruz, para que fôssemos redimidos e que o ressuscitaste para que fôssemos livres do nosso pecado. Dá que morramos diariamente ao pecado para vivermos sempre com nosso Senhor, Jesus Cristo, alegres e convictos de nossa ressurreição e salvação. Amém.

 

 

1ª Leitura:

1 Coríntios 15.1-11

 

Membro: Irmãos, venho lembrar-lhes o evangelho que anunciei a vocês, o qual vocês receberam e no qual continuam firmes. Por meio dele vocês também são salvos, se retiverem a palavra assim tal como a preguei a vocês, a menos que tenham crido em vão. Antes de tudo, entreguei a vocês o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos. Por último, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, e nem mesmo sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou. E a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã. Pelo contrário, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim vocês creram.

 

 

Aclamação da Leitura do Evangelho:

L: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Aleluia:

 

C: Aleluia. Aleluia. Alelu-u-u-ia.

 

 

Leitura do Evangelho – Ano B:

João 20.1-18

 

L: No primeiro dia da semana, de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra da entrada tinha sido removida. Então correu e foi até onde estavam Simão Pedro e o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: — Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram. Com isso, Pedro e o outro discípulo saíram e foram até o túmulo. Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. E, abaixando-se, viu os lençóis de linho, mas não entrou. Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no túmulo. Ele também viu os lençóis e o lenço que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que havia chegado primeiro ao túmulo, também entrou. Ele viu e creu. Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário que ele ressuscitasse dentre os mortos. E os discípulos voltaram outra vez para casa. Maria, no entanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro do túmulo. Ela viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado, um à cabeceira e outro aos pés. Então eles perguntaram: — Mulher, por que você está chorando? Ela respondeu: — Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Depois de dizer isso, ela se virou para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Jesus lhe perguntou: — Mulher, por que você está chorando? A quem você procura? Ela, supondo que ele fosse o jardineiro, respondeu: — Se o senhor o tirou daqui, diga-me onde o colocou, e eu o levarei. Jesus disse: — Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: — Raboni! (“Raboni” quer dizer “Mestre”.) Jesus continuou: — Não me detenha, porque ainda não subi para o meu Pai. Mas vá até os meus irmãos e diga a eles: “Subo para o meu Pai e o Pai de vocês, para o meu Deus e o Deus de vocês.” Então Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: — Eu vi o Senhor! E contava que Jesus lhe tinha dito essas coisas.

 

Pregação:

 

Confissão de Fé:

Credo Apostólico

 

C: Creio em Deus, Pai todo-poderoso,

Criador do céu e da terra.

 

E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor,

o qual foi concebido pelo Espírito Santo,

nasceu da virgem Maria,

padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,

foi crucificado, morto e sepultado,

desceu ao mundo dos mortos,

ressuscitou no terceiro dia,

subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso,

de onde virá para julgar os vivos e os mortos.

 

Creio no Espírito Santo,

na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos,

na remissão dos pecados,

na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.

 

Liturgia do Sacramento da Ceia do Senhor

 

Cantos das Ofertas:

C: Nossos corações pertencem – HPD 050

L: Friedrich von Bodelschwingh; M: Richard Lörcher

 

1. Nossos corações pertencem ao varão de Gólgota

que, por ter sofrido a morte, vida e salvação nos dá,

que o mistério do juízo ao seu povo revelou,

que em angústias e tormentos vida e paz nos conquistou.

 

2. Em silêncio nos curvamos ante a tua cruz, Senhor,

e humildes adoramos o poder de teu amor.

Adoramos o milagre: Eis que o Filho se humilhou;

obediente até a morte nosso fardo carregou.

 

3. Haja noites tenebrosas: Luz provém de Gólgota,

luz que rompe pelas trevas, que o inferno vencerá.

Cristo, o Salvador, expulsa de seu Reino angústia e dor.

Emudece a própria morte: prevalece o seu amor.

 

4. Silenciam os poderes ante a cruz de Gólgota.

O teu povo agraciado canta “amém” e “aleluia”.

Graças pelas tuas dores, graças pelo teu poder!

Tu nos deste vida nova: Adoramos teu poder!

 

 

C: Cristo venceu a morte – LCI 434

L: Martha Müller-Zitzke; M: Herbert Beuerle

 

1. Cristo venceu a morte. Bendita a nossa sorte!

Um novo dia nos alumia.

 

2. Mesmo que angustiados, não somos dominados,

pois Cristo fala, e o mal se cala.

 

3. Crentes, pois prossigamos, as trevas não temamos!

Não vacilemos – a luz veremos!

 

4. Mesmo que em ódio e guerra estremecer a terra,

em Deus Confiamos – a salvo estamos!

 

 

Oração Eucarística:

Diálogo:

L: O Senhor seja convosco.

C: E com teu espírito.

 

L: Elevai os corações:

C: Ao Senhor os elevamos.

 

L: Demos graças ao Senhor, nosso Deus:

C: Isso é signo e justo.

 

Prefácio:

L: Justo é e verdadeiramente digno que, em todos os tempos e em todos os lugares, te rendamos graças, Ó Senhor Onipotente, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

 

Sanctus:

L: Portanto, com todos os anjos e arcanjos e com todos os exércitos celestiais, cantemos a ti e à tua infinita glória um cântico de louvor:

 

C: É Santo, é Santo, é Santo o nosso Deus.

É Santo, é Santo, é Sando o nosso Deus.

É Santo, é Santo, é Santo o nosso Deus.

L e M: Martinho Lutero. OSel 7, p. 538-540.

 

 

 

Narrativa da Instituição:

L: Nosso Senhor Jesus Cristo, na noite em que foi traído tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei; isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, após haver ceado, tomou também o cálice, e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, bebei dele todos. Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós, para a remissão dos pecados. Fazei isso todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.

 

 

Oração de Intercessão:

L: Deus de amor e da vida, cuja graça nos presenteaste mediante a esperança da ressurreição em teu Filho Unigênito Jesus Cristo, pedimos por todos que se encontram sob o peso do desespero e da angústia, enfrentando as sombras da morte em suas múltiplas formas neste mundo. Ilumina-nos com a luz do Cristo ressurreto, trazendo consolo aos corações aflitos, saúde aos enfermos, paz aos conflitos e provisão aos que enfrentam a pobreza e a miséria. Que a mensagem da Páscoa renove em cada um e cada uma a esperança de uma vida plena e abundante, guiada por tua mão amorosa na força do Espírito Santo, Consolador.

 

(Orar pelos motivos levantados para a intercessão e pelos aniversariantes da última semana).

 

E tudo mais que está em nossas mentes e corações, agora deixamos em tua presença na oração que Jesus Cristo nos ensinou, dizendo:

 

C: (Sino) Pai nosso que estás nos céus,

santificado seja o teu nome.

Venha o teu reino.

Seja feita a tua vontade,

assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos dá hoje.

E perdoa-nos as nossas dívidas,

assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.

E não nos deixes cair em tentação,

mas livra-nos do mal.

Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.

 

Fração:

L: O cálice da bênção que abençoamos é a comunhão do sangue de Cristo. O pão que repartimos é a comunhão do corpo de Cristo.

 

Agnus Dei:

L: Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

C: “Ó Jesus, Cordeiro, tiras o pecado e o mal: tem piedade;

Ó Jesus, Cordeiro, tiras o pecado e o mal: tua paz concede. Amém.”

(Martinho Lutero).

Convite:

L: Vinde, porque tudo está preparado. Provai, e vede que o Senhor é bom.

 

Comunhão:

Músicas instrumentais:

 

♫ Ó fronte ensanguentada – LCI 435;

♫ Em memória de mim;

♫ Se sofrimento – LCI 036.

 

Oração Pós-Comunhão:

L: Louvamos-te, Todo-Poderoso Deus. Suplicamos-te, derrama sobre nós o espírito do teu amor: faze-nos unânimes na tua paz os que foram satisfeitos por tua santa dádiva do cordeiro pascoal, por nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

 

Liturgia de Saída

 

Bênção:

L: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

C: Amém. Amém. A-amém.

 

Envio:

 

Sinos:

 

 

Elaboração: P. William Felipe Zacarias

Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Ferrabraz – Sapiranga/RS.

 


Autor(a): P. William Felipe Zacarias
Âmbito: IECLB / Sinodo: Rio dos Sinos / Paróquia: Sapiranga - Ferrabraz
Testamento: Novo / Livro: Coríntios I / Capitulo: 15 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 11
Natureza do Texto: Liturgia
Perfil do Texto: Celebração
ID: 72558

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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
Martim Lutero
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Devemos orar com tanto vigor como se tudo dependesse de Deus e trabalhar com tanta dedicação como se tudo dependesse de nosso esforço.
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