Recentemente conhecemos Habacuque como o queixoso (a partir de 26/10). Profundamente abalado, ele expressa suas perguntas diante de Deus e expõe diante do Senhor também suas queixas sobre a situação do povo e os intensos ataques dos inimigos (cap. 1). Então conhecemos Habacuque como o esperançoso (a partir de 01/02). Ele permaneceu firme em sua esperança e aguardava intensamente a resposta divina (cap. 2.1-3).
3.Habacuque, o crente – Enquanto o profeta esperava pela resposta de Deus, foi-lhe revelado o segredo da vida com ele: “O justo viverá pela sua fé!” Ele se refere especialmente àquelas pessoas que pela sua arrogância e excessiva autoconfiança não dão espaço a Deus em suas vidas: “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele!” Os caldeus se orgulhavam de seu poder militar. Já haviam obtido diversas vitórias. Estavam convictos de que eram invencíveis. O rei babilônio, Nabucodonosor o expressou com palavras: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder, e para a glória da minha majestade?” (Dn 4.30). Não somente Nabucodonosor e os caldeus eram orgulhosos e arrogantes. A situação da sociedade atual, que em sua presunção acha que consegue viver sem Deus, manifesta sintomas semelhantes: as pessoas são falsas e têm prazer em coisas que o Senhor abomina. O desejo de ter cada vez mais as torna estressadas e insatisfeitas. São movidas pela cobiça. – Ao longo da história houve muitas pessoas que assumiram esta postura e, no final, terminaram na ruína e na morte. Para Habacuque, ao contrário, abria-se um outro caminho: “O justo viverá pela sua fé!” (Leia Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38.)