A mais alta instância jurídica em Israel transforma-se numa turba enfurecida. Rilhando os dentes, eles ouviram as palavras finais de Estevão. Quando ele falou no céu aberto e no Filho do homem, ao qual estava vendo, o julgamento foi encerrado. Eles arremeteram contra ele, levaram-no para fora da cidade e o apedrejaram até à morte.
Há várias formas de reagir a uma pregação: reconhecer a própria culpa, e confessá-la a Deus (At 2.37 e 38), ou deixar que a palavra de Deus deslize como as gotas de chuva numa capa, permanecendo indiferente a ela (Tg 1.22-24). Ou, ainda, a palavra de Deus acerta em cheio um coração endurecido, causando ira e revolta contra a verdade. Foi isso que a multidão fez com Estevão. Muitos deles estavam ouvindo pela terceira vez que o Jesus, a quem haviam crucificado, estava vivo (At 4.8-12; 5.27-33). Não somente o sinédrio estava furioso, mas também o inferno.
O diabo não estava interessado em que a liderança de Israel se curvasse diante de Jesus, ou que rasgasse as suas vestes por dor e vergonha pela sua culpa. Ele quer prejudicar e destruir os cristãos. Tanto naquela época quanto hoje, a igreja cristã não luta “contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestes” (Ef 6.12). São as provações que, de repente, surgem do nada: durante a preparação de um estudo bíblico, meditação, evangelização ou antes de um retiro espiritual para jovens há inexplicáveis empecilhos. O inimigo vencido tenta constantemente lançar os seus dardos inflamados. Mas, há socorro: Efésios 6.10, 16 e 17; 2 Coríntios 1.8-11.