Moisés sozinho, contudo, não obteve êxito, Estevão poderia dizer. As “palavras vivas” não conseguiram continuar motivando-os a viver. Deus já havia pensado nisto quando criou a “tenda do tabernáculo”. Ali havia algo para ver, ouvir, cheirar, provar e sentir. Deus, em sua misericórdia, deu a seu povo um retrato de seus pensamentos: Eu, o “Sou o que Sou”, Javé, estou entre vocês (Nm 2.1 e 2). Vocês saberão que estou presente por meio da nuvem durante o dia e da coluna de fogo à noite (Êx 40.34-38). Deus foi muito criativo no sentido de ensinar os seus filhos, de uma vez por todas, a crer. Teve ainda o belo templo que Salomão construiu, seguindo o modelo do tabernáculo. Cuidadosamente planejado e construído de forma gloriosa. Inaugurado com festa e posto em “uso”. Ainda assim, já na inauguração do templo o sábio Salomão constatou: “Habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei” (1 Rs 8.27). Estevão enfatiza esta pergunta com uma palavra profética, retirada de Isaías 66.1 e 2.
– De um prospecto de viagem: “O Kruisherrenhotel, na cidade de Maastricht (Holanda) é um antigo convento, transformado em hotel. Ateus também se hospedam nele. E, às vezes parece que Deus foi apenas viajar... O restaurante situa-se num deque, com vitrais góticos; a cor dos estofados vermelhos do bar lembram o talar de um cardeal.” Na Alemanha muitas igrejas estão sendo fechadas, vendidas, reformadas. E onde está o Deus rejeitado? Ele está ali onde é buscado e invocado com sinceridade (Sl 145.18; leia Jo 4.24; Ap 15.4). Tanto faz se numa casa de estudantes ou em meio à multidão – Deus ouve, vê e age (At 17.26 e 27).