“Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.” Na manhã de Páscoa os mensageiros de Deus confrontaram as mulheres com este fato. Esta realidade virou o mundo de cabeça para baixo. Desde a Páscoa, o mundo não pertence mais à morte. Ele pertence agora à vida, a Jesus Cristo, para sermos mais exatos. Ele “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade” (2 Tm 1.10). Mas as mulheres ainda estavam presas ao Jesus morto no túmulo. Passo a passo estas discípulas, e mais tarde também os discípulos, deixaram-se conduzir à convicção e à adoração: “O Senhor ressuscitou!” (v.34).
Insistimos em afirmar que a fé no Jesus ressurreto não provém do poder da imaginação humana. Sepulcro vazio, desaparecimento do corpo, e o inesperado aparecimento dos anjos era algo incompreensível para as mulheres. Até mesmo Pedro, que examinou o sepulcro vazio, admirou-se. Tanto as mulheres quanto os apóstolos não creram por si mesmos na ressurreição. A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus. Os anjos simplesmente recapitularam o que Jesus havia dito aos seus: leia Lucas 9.22; 18.33. Agora é importante refletir mais uma vez sobre as palavras do Senhor e analisar o que ele disse a respeito do objetivo de sua vida. – O fato mais sublime é que o Ressurreto permaneceu fiel aos seus. Ele os conduziu passo a passo à convicção de fé. Por isso nós também podemos celebrar a Páscoa hoje – cheios de certeza e alegria: Jesus vive e nós pertencemos ao Senhor ressurreto! Para refletir: Romanos 8.31-39.
“Vive o Redentor Jesus, eu também terei a vida; junto a ele, em sua luz, eu encontrarei guarida. Nunca ele há de abandonar o que nele confiar” (HPD 298).