Cultura de Convivência



ID: 3192

Não é possível ficar indiferente ao sofrimento das mulheres

21/08/2019

Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)
Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)
Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)
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No dia 21 de agosto, uma oficina de sensibilização da Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)/Sínodo Paranapanema da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), a convite da Regional Norte da Organização Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE). “Tivemos oportunidade de discutir, aprender e refletir sobre as diferentes violências dentro de um lar, além da agressão física”, disse a vice-presidente da Paróquia da Comunidade Evangélica Luterana de Assis, Elaine Aparecida Semeghini Hanisch. “Muitas vezes não nos damos conta de que as agressões morais e psicológicas, por exemplo, são tão graves quanto a agressão física”.

Para o pastor Telmo Noé Emerich, a oficina ajudou a pensar na violência como algo anormal. É preciso denunciar, mesmo que seja difícil. “Fez pensar sobre nosso papel, de ‘meter a colher’ em briga de marido e mulher, ao contrário do que o ditado diz. Não é possível ficar indiferente ao sofrimento das mulheres, filhas e filhos, diante da violência que é tão frequente numa sociedade machista como a nossa”, afirmou.

Pastor Telmo também lembrou do papel das igrejas, que muitas vezes se calam diante dos abusos cometidos no lar. “Como voz profética, devemos denunciar o pecado e o pecador e apoiar quem sofre em todo este processo”. Um terceiro ponto trazido na discussão foi o papel da educação das filhas e dos filhos, para que não reproduza o machismo da nossa sociedade.

“Só de nos fazer pensar, a Nem tão Doce Lar vale a pena como provocação à reflexão”, disse.


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