Cultura de Convivência



ID: 3192

Lideranças da OASE do Sínodo Vale do Itajaí discutem violência contra a mulher

25/08/2017

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A Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (Oase) do Sínodo Vale do Itajaí reuniu as coordenadoras e vice-coordenadoras paroquiais, nos dias 25 e 26 de agosto, no Centro de Eventos Rodeio 12. O devocional foi dirigido pela pastora Sinara Grellmann Kammers, a partir das palavras de João 10: “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância.”

O tema do retiro foi “Violência contra a mulher”, abordado pela palestrante Sheila Rubia Lindner, quando apresentou dados estatísticos que assustaram a todas. “Em pleno Século XXI ainda temos tanta violência contra a mulher, e o que mais assusta, a violência é praticada por pessoas muito próximas das vítimas”, ressaltou a palestrante. A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge todas as etnias, religiões, escolaridade e classes sociais. É uma violação de direitos humanos e liberdades fundamentais. Por isso este tipo de violência não pode ser ignorado ou disfarçado. Precisa ser denunciado por toda a sociedade.

A violência pode se manifestar de várias formas, com diferentes graus de gravidade. Geralmente, com episódios repetitivos e que na maior parte das vezes, costuma ficar encobertos pelo silêncio. O primeiro passo para a proteção e resgate da dignidade das mulheres vítimas de violência, sem dúvida, é a informação. Para poder se reconhecer como uma vítima de violência, para poder entender que determinadas atitudes e ações por parte do parceiro são violência, é necessário que as informações cheguem a todas as mulheres.

Para combater a violência contra a mulher, a conscientização de toda a sociedade é extremamente importante. Muitas pessoas presenciam agressões e têm contato com famílias que convivem com o abuso mas por medo ou receio acabam não denunciando. A cultura do “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher” é extremamente prejudicial para exterminar a violência doméstica no Brasil. Por isso as denúncias e a conscientização da sociedade podem gerar a mudança dessa realidade cruel.

As participantes tiveram oportunidade de relatar experiências de suas vidas, podendo assim desabafar e compartilhar. Como dinâmica utilizou-se um fio de um novelo de lã que foi passado de mão em mão, dando o significado de que as pessoas estão entrelaçadas umas às outras e que foram referência ao longo da vida.

Na noite de sábado aconteceu o Culto de Tomé. A celebração teve como proposta sair dos próprios muros e orar pelos outros, culto que emocionou a todas. A pastora Marcia Helena Hülle dirigiu ainda uma meditação intitulada “Pérolas da Vida”. Uma meditação que incentivou bastante ao silêncio e areflexão, pois a pulseira tem cinco pérolas compridas que representam o silêncio. Houve ainda espaço para as informações sobre o Dia Intersinodal da Igreja, que acontece no dia 29 de outubro, na Arena Jaraguá e uma encenação sobre Catarina e Lutero.


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