Cultura de Convivência



ID: 3192

Dia Internacional da Mulher - Dia de repúdio contra a violência contra a mulher

08/03/2018

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – DIA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Lembrado no dia 08 de março, o dia Internacional da Mulher não é apenas uma data para ser comemorada com flores e presentes. O dia 08 de março é um dia de protesto contra a desigualdade existente entre homens e mulheres. Conforme estatísticas, no Brasil as mulheres ainda recebem entre 20 e 30% salários menores do que os homens. Na grande maioria, as mulheres têm dupla ou tripla jornada, pois além do emprego ainda precisam dar conta do serviço de casa e dos filhos. Não são muitos os homens que têm consciência de que também lhes cabe compartilhar as tarefas domésticas. O mais grave problema é a violência moral e física contra as mulheres. Transcrevo um trecho de e-mail, que recebi de uma mulher, líder de Comunidade no Sínodo Sudeste:
“Eu lhe escrevo como mulher, membro da Comunidade... Hoje fomos surpreendidos e abalados com a notícia do assassinato da Sra. ... Suspeita-se de violência doméstica (inconclusiva – ainda não comprovada) já que o marido desapareceu. Infelizmente, o crime ocorreu quando as principais manchetes da mídia apontam para os alarmantes índices de violência contra a mulher. Infelizmente, esta triste realidade também atingiu nosso contexto (Comunidade da IECLB). Entendo ser importante uma palavra de repúdio a tal violência, um alento pastoral para as mulheres da IECLB. Entendo que nós mulheres merecemos isto. Como Igreja, não podemos nos calar diante dessa realidade. Nós mulheres precisamos sentir que não estamos sozinhas. Não é preciso nem dizer que muitas mulheres – também na IECLB – sofrem com o problema da violência doméstica (em suas várias faces) e não têm coragem de falar sobre o assunto”
A violência contra a mulher é resultado de uma compreensão distorcida, presente em muitas culturas, que considera a mulher um ser inferior, um objeto de compra e venda no casamento (dotes) e se exige total submissão ao marido. Por considerá-la uma propriedade, muitos homens cometem violência, inclusive com assassinato, quando a mulher reclama seus direitos ou rompe o casamento por não aguentar mais. Examinando as Sagradas Escrituras, destacamos que isto não é vontade de Deus nem prática de Jesus Cristo. Em Gênesis 1.27ss. está bem explícito: “E Deus criou o SER HUMANO à sua imagem: HOMEM e MULHER os criou...” (Nova Tradução de Almeida). Somos imagem de Deus somente na comunhão e na igualdade entre homem e mulher, na parceria em estreita obediência a Deus! Jesus Cristo nunca fez distinção entre homens e mulheres. Em Lucas 8.1-3, fala-se de mulheres que seguiram Jesus. Em Lucas 13.10-17, temos o relato da cura da mulher encurvada. Encurvada é a condição da mulher diante do preconceito, da desigualdade, do desprezo e da violência. Jesus a traz para o meio, faz com que ela se endireite novamente e lhe devolve a dignidade, que lhe fora negada.
Oxalá aprendamos de Cristo!
Que Deus abra nossas consciências e nos faça viver segundo seu propósito na Criação.
Pastor Sinodal Geraldo Graf
 


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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
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