O pastor presidente da IECLB, Walter Altmann, moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) abriu, no dia 26, o encontro do Comitê Central em Genebra, quando disse que o CMI – e o mundo como um todo – encontra-se numa encruzilhada.
Altmann citou um série de eventos que marcaram esse ano de 2009 e acontecerão em 2010, incluindo a comemoração dos 500 anos do nascimento de Calvino, o 20o aniversário da queda do muro de Berlim e o próximo centenário da Conferência Mundial Missionária em Edimburgo, na Escócia.
Ele fez uma conexão desses acontecimentos com alguns dos desafios atuais, incluindo a mudança do “centro de gravidade” global do Cristianismo para o sul, a necessidade da constituição do CMI ser mais representativa, o problema da pobreza e a “injustiça climática” e a abertura para a necessária mudança para um discipulado radical.
”Nossa realidade é complexa e cheia de nuances”, disse o pastor presidente da IECLB e moderador do CMI. De acordo com ele, os tempos atuais podem oferecer uma “oportunidade única” de responder criativamente ao surgimento de uma visão inspiradora, que se reporte às realidades do tempo e da jornada que está à frente.
“A nova estrutura do cenário ecumênico está diante dos nossos olhos, sendo experienciada na vida diária das nossas igrejas, nas suas relações e redes”, disso Altmann, “mas ainda não somos capazes de descrevê-la ou defini-la.”
Ele nominou três decisões que são de “particular importância para a vida do CMI” e seu futuro: a eleição de um novo secretário geral; o local da próxima assembléia do CMI, que acontece em 2013; e orientações relacionadas ao relatório do grupo de trabalho de governança, prestação de contas e política de pessoal.
“Não é a nossa causa que está em jogo, mas o plano de Deus”, afirmou.