Leopoldo cursava uma escola agrícola. Era filho de humildes agricultores. Os pais também fabricavam vassouras, as quais o filho, nas férias, vendia na cidade para ajudar a custear os estudos. Certa manhã, ele ofereceu suas vassouras para uma rica viúva, que perguntou: Quanto custa? R$ 20,00, disse o rapaz. Então, ela lhe alcançou uma nota de R$ 200,00. Caramba! Nunca tinha visto uma nota destas. Não tenho troco para tanto. Mas, como não queria perder o negócio, apelou: Eu preciso muito do dinheiro para pagar a minha escola. Deixo as 5 vassouras que ainda tenho aqui. Vou ao mercado. Troco o dinheiro e volto para pegar minhas vassouras. A viúva titubeou, mas por fim topou. O rapaz foi e não voltou. Então, ela imaginou que fora tapeada. Mas, noutro dia pela manhã, ele voltou com o braço engessado. O que houve? Ela questionou. Na volta do mercado fui atropelado por uma moto. Precisei ser levado ao pronto-socorro, onde me deixaram em observação. Mas, não soltei o troco. Só consegui voltar hoje. Obrigado por esperar e não chamar a polícia. A viúva se sensibilizou com a situação e a fidelidade do menino. Comprou as vassouras que sobraram. Ainda, comprometeu-se em ajudar nos custos da escola. Firmou-se assim uma amizade. Disse o Mestre: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito” (Lucas 16.10).
Em 2017 Wagner Roberto gravou “Fidelidade”...