Lá no horizonte havia uma pequena nuvem. Ela estava aborrecida, achando a vida meio sem graça. Certa manhã, passou por ali um bando de aves agitadas. Ela pensou: Eu queria ser como uma ave. Assim ajeitou-se daqui e dali, até pegar a forma parecida de um pássaro. Mas, percebeu que jamais teria o colorido delas. Depois de um tempo, aproximou-se dela uma pipa. Novamente ajeitou-se para parecer com uma pipa. A princípio, gostou do exercício, mas notou que faltava o fio que a levava às mãos e ao coração do menino cheio de alegria. Assim, entristeceu-se. Numa última tentativa, ao olhar para cima, viu um avião. Sim! Um avião. Disse para si mesma: Eu quero cruzar os ares. Mas, que nada! Mesmo com a forma da nave, era lerda demais. A tristeza foi tanta que ela começou a chorar. Então, as lágrimas regaram a terra, fazendo as árvores sorrirem e as flores brotarem. Havia muita alegria na terra. Assim, a pequena nuvem entendeu a razão da sua existência. “Somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (Efésios 2.10).