Tiago era um menino esperto. Desde o berço era acostumado a transitar dentro da igreja. Os pais eram líderes que não perdiam os cultos. Quando menor, a mãe o acompanhava ao Culto Infantil. Um pouco maior, já seguia sozinho. Ele conhecia o caminho. Estava sempre atento às lições. Certo domingo, após o culto, foram visitar os padrinhos do Tiago, os quais não eram muito frequentes à comunidade. Conversa vai, conversa vem, o padrinho disse ao menino: Rapaz! Como você cresceu. Quantos anos você tem? Nove! Disse o garoto. O que você vai ser quando crescer? Um servo de Deus! Disse o menino, de imediato. Então, estou diante de um “pastorzinho”! Comentou, com ironia o padrinho. Não! Respondeu o garoto. Eu não quero ser pastor. Aliás, ainda estou pensando naquilo que posso ser: Um piloto ou bombeiro, um professor ou advogado, como meu pai. Ainda não sei, de fato. Mas, se quer ser “servo de Deus” dever ser algo de igreja. Não é? Questionou o padrinho. Sim e não! Disse o menino. Não importa o que seja. Quero estar pronto para ajudar o meu Deus. Eu o amo muito. Aquela pequena conversa mexeu no fundo do coração do padrinho, que procurou a igreja. Estava curioso para entender o ponto de vista do pequeno Tiago. Diz o salmista: “Da boca de pequenos brota força” (Salmo 8.2).