Recém elevado ao trono, o rei chamou os seus jovens conselheiros e mandou: Quero uma frase de encorajamento para ser escrita no meu anel. Eles pesquisaram, discutiram entre si e por fim não chegaram num consenso. Então, o novo rei chamou o mais antigo conselheiro do seu pai. Era um idoso que vivia nas montanhas, o qual disse: Meu rei! Estou meio desatualizado. Mas, vou lhe dar uma palavra que recebi do meu pai quando fui chamado para servir no palácio. Tudo é passageiro! O rei não gostou muito dos dizeres. Mas, em respeito ao sábio que foi um grande amigo do seu pai, mandou que o termo fosse gravado no anel. Os anos passaram. O reino foi invadido. O monarca precisou fugir e se esconder nas montanhas. Então, lembrou-se do sábio e do anel. Tirou o anel e, enquanto lia houve um grande silêncio: Tudo é passageiro! Nas semanas seguinte, outra reviravolta aconteceu. O povo novamente conduziu o rei ao trono. Somente naquele momento, o monarca entendeu que nada nesse mundo permanece para sempre. Enquanto acenava para o povo, elevou seus olhos aos céus agradecendo a Deus pela vida e pelo fiel conselheiro que há muito já estava na eternidade. Um jovem conselheiro puxou o braço do rei e disse: Veja! O povo está celebrando. Então, o rei retirou o anel e leu ao jovem: Tudo é passageiro! Em Eclesiastes 3.1 encontramos o dizer: Há tempo para tudo! Para se alegrar e chorar, também.
Em 2014, João Carreiro gravou “Da Vida Não Se Leva Nada”...