Olá! Desejo que a graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam conosco. Amém.
Hoje convido na oração para refletir o tema Transformação. Em Romanos 12.2 o apóstolo Paulo diz: “E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Transformações acontecem diariamente em nossas vidas. Todos os dias sofremos mudanças. Porém, uma transformação consciente, o deixar-se transformar por Deus, nem sempre faz parte do nosso dia a dia. Por quê? Porque isso exige olhar para dentro de si, olhar para a própria vida. Por exemplo: Para ser mais dócil, é preciso ver onde está a amargura; para a vida ter mais leveza, é preciso reconhecer o ranzinza e chato que nos habita; para ter humildade, é preciso perceber a arrogância.
Conhecer as próprias sombras; sair do lugar de vítima; parar de apontar o dedo; olhar o espelho não é fácil.
É melhor a gente ligar alto a televisão, é melhor se afundar no trabalho, e chegar em casa cansado pra não ter que encarar nossos problemas existenciais. É melhor tomar um comprimido, reclamar o tempo todo, apontar para o erro do outro do que olhar para dentro de si mesmo. É melhor curvar as costas, reprimir a alma, fazer vista grossa do que passar pelo doloroso processo de transformação interior.
Transformações interiores não acontecem de uma hora para a outra. É um processo sempre longo e doloroso. Uma lagarta não vira borboleta de uma hora para outra, uma borboleta não sai de um casulo com a facilidade e a leveza que suas asas simbolizam. A mudança é um processo longo, doloroso e complexo, que exige renúncia e aprendizado.
Poucos desejam o processo de mudança, pois ele é penoso e trabalhoso. O que desejamos de fato é o produto final. O que nos falta, muitas vezes, é a paciência entre o casulo e a borboleta. Existe o tempo de maturação dentro do casulo para digerir a culpa, o ressentimento, o perdão. É preciso ter coragem para olhar para dentro e reconhecer o que é, verdadeiramente, “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Nesse caminhar de olhar para dentro de si, de transformar o que nos impede de viver, não estamos sozinhos.
O apóstolo Paulo diz: Deixem que Deus os transforme. Deus veio em Jesus Cristo ao nosso encontro para nos ajudar nesse processo. Deixar Ele nos transformar é um processo penoso sim. Mas é esse processo que transforma a sexta-feira da paixão, a cruz que nos impede de viver, numa manhã de Páscoa, na boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Em Deus, no amor de Cristo, reencontramos a leveza da vida a força que nos faz sair do casulo, das nossas amarras, dos nossos preconceitos, dos nossos medos, para alçar os voos da boa, agradável e perfeita vontade de Deus, isto é, os voos do amor, da humildade, da paz, da esperança e do perdão. Amém.
Oração: LCI: 160
Como tu queres, Senhor, sou teu. Tu és o oleiro o barro sou eu. Quebra e transforma até que enfim tua vontade se cumpra em mim. Amém.
Bênção: Que o Senhor te abençoe e te dê forças para que possas deixar Cristo sua vida transformar. Amém.
Um abraço carinhoso!