Refletindo sobre a amizade... No meu círculo de amigos há ateus, espíritas e maçons. Apesar de crenças diferentes, a amizade permanece. Mesmo divergindo na compreensão de quem é Cristo, eu amo tais pessoas. Eles sabem que sou cristão e luterano. Também, respeitam o exercício do meu ministério. Há 3 anos, um amigo ‘supostamente’ cristão me chamou de “pastor do diabo” quando lhe disse que não tinha votado no mesmo candidato que ele votou. Num mesmo momento, ele se esforçou para romper dois elos, amizade e liderança espiritual. Além de surpreso, fiquei assustado pelo fanatismo. Infelizmente, vivemos tempos inexatos, nos quais se exige liberdade plena sem permitir que o outro se expresse sem ser taxado de uma coisa ou outra. A política acabou dando um tempero estranho às relações de amizade e, para complicar ainda mais, até à vida em família. O amor foi deixado de lado e passou a valer mais o rótulo, a partir do julgamento: Então, você é... Ponto final! Será que Jesus concordaria (ou melhor, concorda) com tal atitude?
Em 1985, o Grupo Louvor lançou “Contra Maré”.