A tradição de dar presentes é muito forte no Natal. Essa cultura está baseada na narrativa dos reis magos que levaram presentes ao menino Jesus (ouro, incenso e mirra).
Dar e receber presentes é muito bom. Mas mais importante do que dar coisas como presentes, devemos dar a nós mesmos. Isto mesmo. Pessoas podem ser um presente na vida do outro.
Compartilho hoje com vocês um texto que se intitula: Pessoas são presentes.
Algumas vêm em embrulho bonito, ou em embalagem comum.
E há as que ficaram machucadas no correio. Eventualmente chega uma registrada. São os presentes valiosos.
Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.
De outras, é dificílimo, quase impossível tirar a embalagem. É fita durex que não acaba mais.
Mas a embalagem não é o presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.
Por que será que alguns presentes são tão complicados para a gente abrir? Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor. A decepção seria grande.
Somos presente um para o outro. Você para mim, eu para você.
Triste, se formos apenas um presente-embalagem: muito bem empacotado e quase sem nada lá dentro!
Quando existe o verdadeiro encontro com alguém, deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de real presente.
Nos verdadeiros encontros, acontece alguma coisa muito comovente e essencial: mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando.
Essa alegria profunda que nasce do recôndito de uma alma, quando duas pessoas se encontram, se comunicam, virando presente uma para outra.
Conteúdo interno é o segredo para quem deseja tornar-se presente e não apenas embalagem.
A verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever, só nasce no verdadeiro encontro com alguém.
Ah, não esqueçamos que Deus nos deu o maior e melhor de todos os presentes, seu Filho Jesus, nosso Salvador!