Quando completei 21 anos, meu pai me deu um violão. Por intuição divina, percebeu que o filho – futuro pastor – precisava tocar algum instrumento. Na época, conversei com uma colega de juventude, que me ensinou a tocar “Meu Bom Pastor é Cristo”. Na realidade, ela me apresentou as noções básicas do violão. Em seguida, adquiri um método prático de violão (Ediouro). Ou seja, um manual com explicações sobre as batidas (que até hoje não sei muito bem) e as cifras (onde não houve dificuldades). Depois, consegui um hinário com cifras. Conhecia praticamente todos os louvores. Então, com experimentações e alguns treinos fui casando a voz ao violão. No meu estágio ao pastorado, principalmente nas visitas ao ancionato na Morada do Vale, os idosos serviram de cobaia às minhas primeiras investidas em público. Confesso que sou bem limitado. Até hoje não consigo afinar o violão de ouvido. Todavia, muitas e muitas vezes, agradeci a Deus por minha capacidade “limitada”, mas imensamente útil. No ministério, procuro animar outros músicos e cantores. Percebo muitos dons adormecidos. Por vezes, são apenas pessoas tímidas. Na verdade, o uso dos dons é como andar de bicicleta. Devagar, com algumas erradas e tombos vamos adiante. Pare e pense nas capacidades que você recebeu de Deus. Ore pedindo oportunidades e tenha coragem para agir. A tua vida será diferente, cheia de satisfação. O mundo à tua volta também será bem melhor. Leia Romanos 12.3-8.