Numa região totalmente desconhecida, o viajante seguia pela estrada, até que chegou numa encruzilhada. Teria que escolher o caminho da direita ou da esquerda. Olhou em volta, não enxergou nenhuma placa, nenhuma moradia, ninguém para perguntar. Tomou o caminho da esquerda era uma leve descida, com flores à beirada. Mas, após alguns metros parou, voltou, tomou o caminho da direita, um pouco mais estreito. Alguns quilômetros adiante encontrou uma casa. Pediu água ao dono e, por curiosidade, perguntou para onde seguia a outra estrada. O agricultor também ficou curioso, respondendo sua pergunta questionou-o de onde vinha e por que escolheu a estrada da direita e não a outra? O viajante prontamente disse: Quando segui pela esquerda, o caminho mais atraente, eu observei atentamente as pegadas. Elas seguiam somente numa mesma direção. Não havia pegadas de volta. Achei por bem, então, seguir pela direita, onde os passos seguiam em ambas as direções. Você acertou! Exclamou o agricultor. O caminho da esquerda leva até um bonito rio, onde as pessoas suadas e cansadas, de imediato, entram para mergulhar. Mas, suas águas são traiçoeiras. Há muita correnteza e, no meio, um redemoinho. Quem entra dificilmente sai de suas águas. Esse caminho que você escolheu não é tão belo, mas te permitirá continuar sua jornada. Leia a parábola de Jesus no Sermão do Monte: Mateus 7.13-14.