Perto da igreja havia uma fábrica. Toda sexta-feira, no fim da tarde, na saída do expediente, Mário oferecia um folheto que falava do amor de Deus. Com chuva ou com sol, ele estava lá, com um sorriso e uma palavra de esperança para todas aquelas pessoas que agora se dirigiam para casa. Certo sábado, Mário refletiu e concluiu que sua missão era inútil. Não conseguia ver os frutos. Nunca houve um único agradecimento por estar ali, compartilhando sua fé. Então, resolveu parar imediatamente de fazer aquele trabalho evangelístico. Meses depois, passando por acaso em frente à mesma fábrica, viu outro sujeito distribuindo folhetos, no mesmo lugar no qual costumava ficar. Aproximou-se e perguntou por que ele fazia aquilo. Calmamente, o moço respondeu: Um tempo atrás, recebi um folheto quando saía do trabalho. Sequer olhei direito àquele que me entregou a mensagem. Contudo, o folheto mudou minha vida completamente, pois ajudou a resolver uma intriga doméstica, transformando nossa família. Depois disso, muitas vezes vim aqui para agradecer à pessoa por tão grande bênção, mas ele nunca mais voltou. Desta forma, decidi tomar o seu lugar. Estou muito feliz por poder ser usado pelo meu Senhor para abençoar outras vidas, da mesma forma como fui abençoado. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1ª Coríntios 15.58).
Com Xote Santo, “Abra a Janela” nos desafia à fé ativa...