O pastor da nossa Comunidade nos convidou para participarmos de um mutirão.
Sempre que ouço esta palavra lembro-me das palavras de um amigo: - Fui participar daquele trabalho coletivo. Eu esperava um ambiente festivo, mas ele se mostrou pesado. Parecia que aquelas pessoas estavam ali por obrigação. Triste!
Opa! Algo está errado aí. Entendo que as sementes de alegria é Deus quem semeia no coração de quem ousa arregaçar as mangas em prol de um projeto. Se essa semente pega, as pessoas que permitiram sua germinação acabam que, sem Deus, não se sai do lugar; não se vai a lugar nenhum.
Eu, por meu lado, gosto de ver gente cantando e dançando. A dança e o cântico quase sempre conseguem desestabilizar a estrutura rígida; promover alegria na vida; relativizar problemas e, em alguns casos, até acabar com a dor.
Pois reagimos ao chamado do nosso ministro eclesiástico. Coisa linda ver a turma descendo dos seus carros e gingando com as suas caixas de ferramentas na mão. Todo aquele povo, sem exceção, falava num bom tom e encarava o trabalho como uma gostosa sobremesa.
É bom demais ter a capacidade de ouvir a palavra cantada saindo da boca de quem fala e, ao mesmo tempo, emoldurada pelo sorriso de quem ousa dizer.
Foi assim que, mergulhados num contexto único, arrumamos a cerca; melhoramos a calçada; repaginamos o altar carcomido de cupins; acabamos com a umidade nas paredes do salão de encontros; reformamos um assento coletivo e pensamos para frente.
Pobre de quem não consegue dançar, cantar, sorrir, servir sem esperar recompensa. “Por você (ILCV), eu dançaria tango no teto...” Novos momentos virão. Somemos junto! Abraços!