Antigamente se dizia que “o hábito faz o monge”. Ou seja, o sacerdote era reconhecido pelas roupas que usava. Contudo, com o passar do tempo, constatou-se que, melhor do que pelas roupas, o sacerdote deveria se apresentar por sua conduta, pois as atitudes valem mais do que as vestes. O mesmo dilema do passado se dá nos tempos atuais, não apenas em relação aos sacerdotes, mas aos cristãos em geral. A nossa fé deve ser expressa de maneira clara por sua roupagem externa, que são as afirmações e convicções. Todavia, desde sempre o fundamento básico será o amor a Deus e ao próximo. Nas palavras apostólicas: “Sem amor, não somos nada” (1ª Coríntios 13.2). Então, quando alguém diz “amar a Deus, odiando ao outro é mentiroso” (1ª João 4.20). Observamos desta forma que “o hábito não faz o monge”. O que faz uma pessoa levar o nome de Cristo são suas atitudes que partem do amor.
De 1989, “Monte Castelo” com Legião Urbana.