Poucos nascem em berço de ouro. Raros têm uma família nobre. A grande maioria é de origem humilde e família simples. Mas, será que valorizamos nossa origem? O Evangelho destaca que José era descendente de Davi. Por isso, no “censo”, ele precisou se dirigir até Belém. Ser descendente de Davi era motivo de orgulho, pois era um rei famoso. Contudo, trouxe consequências, como uma viagem em momento inoportuno. Não devemos esquecer que, mesmo na condição de rei ungido, Davi não era perfeito. Ele tinha sangue nas mãos. Por isso, ele mesmo não se viu em condições de edificar a Casa de Deus. Tal missão coube ao seu filho Salomão, que era fruto de um relacionamento muito suspeito. Na lista de antepassados de Jesus (Mateus 1.1-17 e Lucas 3.23-38) há homens e mulheres, judeus e estrangeiros (Rute), de nobres às pessoas mais simples, inclusive uma que passou parte da vida na prostituição (Raabe). A linhagem de Jesus não é diferente da nossa. Há todo tipo de gente, as quais Deus usa segundo seu propósito. Importante é valorizar, tanto quem somos, quanto a nossa história, a qual sempre traz virtudes e defeitos, pois somos pecadores e necessitamos do Salvador.
“Que Germine o Meu Salvador” com Palestrina de Curitiba/PR.