Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida. (João 8.12)
Nos dias de hoje, vivemos na era da informação. A informação como motor da comunicação acontece de maneira muito rápida, fluida e espontânea. Recebemos e enviamos mensagens a todo tempo. Inclusive, ficamos impacientes quando enviamos uma mensagem e não recebemos a resposta em poucos minutos. A calma, a paciência, a pesquisa, a busca por profundidade em relação a um assunto é inimiga da pressa em compartilhar o mais rápido possível.
Nesse mundo da informação, além dos maravilhosos avanços e de outros tantos que ainda vão acontecer, surgem as redes sociais. Elas têm o seu valor, mas nelas trafegam todo tipo de conteúdo, inclusive aquele enganoso, que busca tirar algum proveito sobre o usuário, você e eu. Diante dessa realidade, como podemos entender quando Jesus diz: “Eu sou a luz do mundo”? Essa luz, como centro de vida, ainda serve num mundo cercado de milhares de influenciadores digitais? Que influência eles exercem?
Jesus aponta a si mesmo como sendo a luz do mundo. Essa afirmação de Jesus - Eu sou a luz do mundo - foi feita no templo de Jerusalém, por ocasião da Festa dos Tabernáculos, das cabanas, festa destinada a recordar aos judeus sua caminhada pelo deserto, quando foram iluminados por uma coluna (chama) de fogo durante a noite. (Êxodo 13.21). Jesus, ao ver os grandes candelabros (lampiões gigantes) no pátio do Templo, aponta para si como fonte de toda a luz que o mundo precisa, ou seja, perdão (reconciliação com Deus), salvação, vida eterna… Essa luz dos candelabros se apaga, mas o Eu Sou, ou seja, o Deus que é, revela a unidade que Jesus tem com o Pai e relembra aos judeus que o Eu Sou que esteve com eles quando o chicote da opressão no egito os definhar e os acompanhou em toda a angústia e esperança do deserto, está mais uma vez em meio deles e que quer conceder muito mais.
Meu irmão, minha irmã: Estamos na era das facilidades, mas que é carregada também de trevas, angústias, expectativas projetadas sobre um ideal ilusório. Assim como no Deserto, Jesus é a verdadeira luz, que mesmo que andemos como o salmista, no vale da sombra da morte (Sl 23.4), não precisamos temer, caso sigamos o Cristo, pois estaremos passando pela escuridão, mas não andando nela. Amém!
Oração: Querido e amado Deus. Te louvo e agradeço pelo presente gracioso que me foi concedido por meio de teu Filho, Jesus. Dá que mesmo que eu esteja passando por um momento de escuridão, que eu não me perca. Acolhe-me com o teu manto de amor e me carregue sobre as asas da tua paz. Que a tua luz me conduza. Amém!
P. Augusto Cesar Klug
Paróquia União de Montenegro