A Bíblia deve ser vista como um todo, com suas histórias interligadas, tendo como centro o Evangelho anunciado por Jesus. O Egito é uma nação bem mais antiga do que Israel. Houve épocas em que era a maior potência. As pirâmides são uma amostra desta época. Nos tempos de Jesus, era apenas mais um povo atrelado ao Império Romano. José e Maria poderiam escapar da Judeia em qualquer direção. Escolheram seguir 280 quilômetros ao sul, cumprindo antigas profecias, relembrando a importância do Egito na história de Israel. O casal sagrado passou em torno de 2 anos por aquelas bandas, retornando em seguida para Nazaré (Mateus 2.13-23). Ao Egito foi vendido José pelos irmãos. Décadas depois, das mãos de José – outrora escravo, agora primeiro ministro – é que a família de Jacó encontrou resgate. Séculos depois, o povo de Deus passa da condição de pecuarista a escravos. Deus ouve o lamento, escolhe um libertador (Moisés) e promove a redenção. Agora, no Egito a família sagrada também encontra refúgio. De lá vem Jesus, o novo libertador. Ou seja, o definitivo “sangue do cordeiro” que nos livra do pecado. Deus sempre amarra as pontas. Estou consciente disso? Vivo nesta confiança?
Com as Irmãs Camilo, “Livre”...