“Povo de Israel, escutem a mensagem de Deus, o Senhor, para vocês! Ele diz: Não sigam os costumes de outras nações. Elas podem ficar espantadas quando aparecem coisas estranhas no céu, mas vocês não devem se assustar. A religião dessa gente não vale nada. Cortam uma árvore na floresta, e um artista, com as suas ferramentas faz um ídolo. Então o enfeitam com prata e outro e o firmam com pregos para que não caia aos pedaços. Esses ídolos não podem falar: são como um espantalho numa plantação de pepinos. Eles têm de ser carregados porque não podem andar. Não tenham medo deles; não podem fazer mal, nem podem fazer bem.” Jeremias 10.1-5.
É lamentável observarmos a idolatria no meio cristão. Adoram-se imagens de gesso, de madeira e atribuem a estas, poderes milagrosos. E a fé do povo continua a ser direcionada para interesses do mercado religioso, que vende imagens, fitinhas, estátuas, livros e até bíblias como amuletos.
Neste momento histórico também é perceptível a idolatria na corrida pelo ouro, no mercado religioso brasileiro.
Há pessoas que se dizem religiosos e que estão muito mau intencionados e que não tem vergonha em dizer que há soluções para todos os problemas de sua vida, principalmente na sua vida de negócios.
Da mesma forma, em noite de empresários, numa grande igreja que se diz cristã, pois ostenta o nome de Jesus, é feita a promessa de enriquecimento fácil. Mas em nenhum momento faz-se menção em trabalho JUSTO e enriquecimento lícito. O importante é enriquecer, dependendo de quantas ofertas você vai precisar dar.
Em outro dia alguém ofereceu uma água especial, capaz de afastar qualquer mal do corpo. Água do rio Jordão. Não teve vergonha de oferecer da CASANe não tiveram vergonha de comprar. Pobre velha água benta brasileira que ficou em segundo plano.
Então, outro, seguindo o mesmo rastro, importou areia da terra santa. Até nem sei para que serve? Bem, quem comprou deve saber.
Não demorou ofereceram tal “TOALHA SANTA DO APÓSTOLO” capaz de realizar maravilhas e curar tudo. Vi a tal toalha: produto “made in CHINA” onde pessoas trabalham como semi-escravos num regime comunista de exploração do trabalho.
A manta para pendurar no trinco da porta de casa para sumir com as dívidas também foi vendida – aos milhares. Foi um ótimo negócio para a tal da igreja: comprar da China a 20 centavos e revender a 10 reais. Assim qualquer empresa enriquece.
A fé agora já virou show. Pensei que a fé fosse dádiva, combate, experiência, vivência. Pobre do dízimo por gratidão: ficou pequeno diante de tudo isso.
Quanta promiscuidade, mediunismo, fé na fé, espiritualismo, pensamento e ferramenta mágica. Gente procurando sinais e milagres.
Deus foi transformado em provedor e quebra galho que pode ser acessado ao bel prazer. Se Deus fosse aquele velho sábio e bondoso como alguns o imaginam, ele balançaria a cabeça e diria: Eles “sabem” muito bem o que fazem!
Só me falta oferecerem pregos da cruz de Cristo, espinhos de coroa, tiras das sandálias, partes das vestes (que de qualquer maneira já repartiram)!
O Evangelho corre risco. Sejamos mais do que nunca cristãos para combater toda esta heresia. Eu não preciso destes subterfúgios.Eu creio em Deus – e confesso pelas palavras do Credo Apostólico.
Eu não preciso que minha igreja pregue universalmente, mundialmente ou internacionalmente a fé cristã.
Apenas quero viver e compartilhar minha fé cristã junto com irmãos que crescem e esperam um país mais ético – cheio da vontade de Jesus Cristo.