Aprendi em casa a fazer chimarrão. Com o tempo, observei outros jeitos e aprimorei o meu. Ainda, observo e escuto opiniões. Na essência, chimarrão é chimarrão. Mas, há um ritual, que envolve a questão de gosto, economia, entre outros detalhes. É uma tradição. Antigamente, havia uma liturgia formal na igreja. Era aprender e executar. Com o tempo, sem perder os aspectos principais, a liturgia foi reformulada. Também, no ministério, criou-se espaço para descobrir e inovar, envolvendo constantemente uma equipe. Hoje observo o que fazia lá no início do ministério e como meu jeito de conduzir o culto mudou através do tempo. Mas, sem perder a essência na adoração, reflexão e desafio à prática do Evangelho. É uma tradição, com espaço ao crescimento. De fato, a vida é assim. Não estamos presos no tempo. Não precisamos ter uma ideia fixa. Graças a Deus, podemos crescer. Por isso, aproveite!
De 2002, “Botando o Coração na Estrada” com Wilson Paim.