Definitivamente, o Reino de Deus não é conquista humana. Muito menos, ele será instaurado aqui no Brasil ou em qualquer outra nação. É e sempre será dádiva de Deus. Como expectativa, isso sim, aguardamos a sua plenitude. Também, através do amor, apontamos o caminho. Jamais, coube ou caberá aos cristãos o caminho da violência. No momento de sua “injusta” prisão (João 18.1-11), ao ser traído com um beijo pelo amigo, Jesus foi surpreendido por Pedro, que cheio de disposição partiu à agressão. Um servo do sumo sacerdote - chamado Malco - tem sua orelha direita decepada por um golpe impreciso do discípulo. De imediato, Jesus se opõe ao ato de violência, curando àquele que foi agredido. Demonstrando assim, mais uma entre tantas outras vezes, que não aceita o caminho da retaliação, da violência ou do preconceito. Jesus não apenas cura. Também, mostra que a violência não é o caminho, antes o amor. Naquele momento, será que Pedro e Malco aprenderam a lição? Será que hoje já entendemos o que Jesus pregou e viveu?
Com Wanderley Cardoso, “Jesus, o Amor Maior” (2003).