O nome Lúcifer pode ser traduzido como “fonte de luz” que, em verdade, conduz às trevas. À primeira vista, tudo é bonito e luminoso. Todavia, em seguida, vem como cobrança, um valor extremamente alto. Por sua vez, Diabo significa “enganador”. Antigamente, o diabo era ilustrado como um ser vermelho, de chifres, com um tridente na mão, pronto para espetar os incautos. Hoje ele anda lépido, faceiro e disfarçado dentro da sociedade e, o pior de tudo, dentro das igrejas, onde os pequenos desvios morais não são mais levados em conta. Há uma série de valores estranhos, os quais nem de perto combinam com o Evangelho. As teologias estão centradas no prazer pessoal ou na própria espiritualidade. Reino de Deus? Não! O sucesso está acima de tudo. Um império é construído aqui mesmo, em nome de Deus. Qual deus? O Senhor ou Mamon (Mateus 6.24)? Há rivalidade, mentira e roubo. O povo é jogado de um lado para o outro na lábia de falsos mestres. O que mais? Infelizmente, vivemos numa sociedade dividida, na qual estrategicamente as famílias são divididas em nome da fé pelo “enganador”. Aliás, quando citamos fé, precisamos questionar que tipo de fé observamos. Alguns se apegam às antigas tradições, permanecendo presas numa capsula do tempo, defendendo-se do jeito que podem. Outros já procuram as modas novas. Mas, já diziam os antigos que “nem tudo o que brilha é ouro”. A aparente “fonte de luz” bem pode ser um poço de escuridão. Urgente e necessário é voltar os olhos para Jesus, aquele que foi humilde até a cruz (Filipenses 2.8). Entregou-se e venceu o pior adversário, a morte.