Prédicas e Meditações



ID: 2931

Finitude (Parte 2) - Jó 1.21 - P. Gerson Acker - 01 de agosto de 2020

Oração em tempos de Coronavírus

31/07/2020

Saudação: Olá meu irmão! Olá irmã!

Invocação: Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai e a comunhão do Santo Espírito esteja conosco. Amém.

Reflexão: Ontem já falávamos sobre o tema da ‘finitude’ e hoje queremos seguir pensando um pouquinho sobre esse tema que tantas vezes é tabu, que é tão difícil de ser tocado, tão difícil de ser digerido. Talvez uma palavra muito sóbria e muito muito real seja o que Jó nos diz em 1.21: “Nasci nu, sem nada e sem nada morrer”.

É uma grande verdade a de que todos os bens da terra, tudo aquilo que a gente julga importante de ser acumulado, a gente não trouxe e a gente também não vai levar! Fato é que todos nós vamos morrer um dia. Talvez ela seja a única garantia. Não importa quantos anos vamos viver, quantos diplomas vamos ter, qual é o tamanho da família que vamos formar; com ou sem amor, com ou sem filhos, com ou sem dinheiro... No fim de tudo, a morte vai chegar. E talvez a grande pergunta seja: porque a gente não se prepara para ela? Por que a maior certeza da nossa vida - a morte é parte da vida - é algo tão difícil de ser tocado.

Eu acho interessante porque, a priori, meu irmão, minha irmã, nós pessoas cristãs cremos na ressurreição e na vida eterna, ou seja, para nós a morte não é o fim. Mas por que mesmo assim é tão difícil de falar sobre ela e dela? Talvez porque implique no reconhecimento - como diz o salmista - a nossa vida é como um sopro. E pra gente, no nosso ego é difícil aceitar que de repente eu não sou nada. Talvez porque é difícil aceitar a finitude de quem a gente ama.

Meu irmão, minha irmã, eu desejo que você possa refletir com muita fé e muita sobriedade diante do tema da morte. Não com algo ruim, algo amargo, mas como algo essencial do fluxo da vida. Que tenhamos a mesma diligência de Jó, de saber que viemos com nada e voltaremos sem nada para os braços do nosso Deus.

Oração: Querido Deus, conforta-nos diante da realidade da morte e ajuda-nos a viver essa vida com muito amor, com muita dedicação, sabendo que ela é preciosa. Livra-nos do medo e do temor diante da finitude. É o que te pedimos por Cristo Jesus. Amém.

Bênção: Que Deus mantenha a tua cabeça fria, o coração quente, as mãos abertas e os pés sem pressa e sem preguiça. Que assim te abençoe o Deus Pai, Filho e Santo Espírito. Amém.

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