Com muito jeito, certa senhora comentou comigo que sentia dificuldades em ler as projeções no culto. Ela me disse: Tenha dificuldades na leitura, às vezes devido ao tamanho da letra, noutras, por causa das cores usadas. Uma queixa compreensível e muito útil. Assumi o compromisso de melhorar o padrão. Mas, aproveitei e também sugeri que sentasse mais à frente, pois ajudaria na visualização. Não, pastor! Ela argumentou: Não vou mudar de lugar. Estou bem acostumada naquele canto. Novamente me dei conta de somos pessoas de hábitos e não poucos. Os hábitos devem ser respeitados. Todavia, há sempre uma oportunidade de mudança. Ao arriscar, até podemos ter a felicidade em descobrir algo melhor. Lembro-me da minha infância, quando na casa de amigos dos meus pais foi servida uma galinha recheada, que nunca tinha em casa. Eu fiz biquinho e não queria comer. A amiga da minha mãe me provocou: Ao menos, experimenta! Até hoje sinto o sabor daquele frango gostosíssimo. Vivendo e aprendendo. Mas, é preciso arriscar!
De 1997, “Enquanto Eu Viver” com Darcy Gonçalves.