Eu e a minha família serviremos a Deus, o SENHOR. Josué 24.15
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR. Salmos 122.1
Querida irmã e querido irmão em Cristo!
Jesus era um excelente contador de histórias. Sua enorme capacidade de contar pará-bolas fazia com que o povo ficasse de orelha em pé para ouvir o que Ele tinha para contar e, consequentemente, para ensinar. Nos Evangelhos encontramos inúmeras his-tórias e outras tantas parábolas. Histórias e parábolas são diferentes, mas têm em co-mum o ensino. História tem como pano de fundo um acontecimento real, verdadeiro. A parábola usa uma história real ou uma história fictícia para entendermos melhor uma situação atual e que temos dificuldades de entender (ou nos fechamos a ela).
Mães e pais são muito bons contadores de parábolas quando @s filh@s são pe-quen@s, mas parece que, à medida que a filharada vai crescendo mães e pais vão per-dendo a capacidade de contar parábolas.
Desejo também fazer uso de uma parábola para desafiar você e sua comunidade, e para estimular você a uma reflexão mais profunda. E a parábola que vou fazer uso tem origem em uma história real na sua vida. Então... vamos lá!
Todos nós sabemos da importância da família se reunir, trocar palavras, rir junto, chorar junto, tomar café da manhã junto, almoçar e jantar junto e em certas situações sentar-se junto, na frente da TV, para assistir a um bom filme. Não existe mãe/ pai mais bob@, nem avó/ô mais feliz, do que quando a filharada e a netalhada estão reunidas. Dependendo do tamanho da família, é uma verdadeira confusão de vozes. Biblicamente falando, é uma Babel (me entendam bem, por favor!).
Não tem coisa mais gostosa do que ver um contando um acontecimento do colégio, ou-tra falando do novo emprego, outro falando da namorada, outra chorando porque brigou com a namorada, outro comentando do Culto no Domingo passado, outra falando das aulas na auto-escola, outro contando uma piada, outra falando mal do professor de português,outro lamentando o aumento de salário que não saiu... Nossa, são tantas his-tórias e acontecimentos que estão no ar... todos ao mesmo tempo... e a geração mais experiente só se deliciando com tod@s reunid@s. Às vezes ficam quietinh@s, na porta da cozinha, olhando, emocionad@s, toda aquela deliciosa confusão.
A experiência de ver a casa cheia é algo maravilhoso tanto para mães, pais, avós, como também para filh@s e net@s. São gerações que, num encontro como o descrito acima, se encontram e desencontram; que brincam e que brigam; que machucam @ outr@ e que pedem perdão, que... e que.... Assim é o ritmo na vida familiar.
Agora, imaginem a tristeza quando a grande família decide se reunir e festejar e a maioria não vem para o encontro em família simplesmente porque está com preguiça, porque quer ficar em casa assistindo televisão, porque decide sair com outr@s amig@s.
É óbvio que nestes encontros de família sempre acontece que um/a ou outr@ não pode vir. Quando estas ausências e estas faltas têm a ver com motivos como 'está fazendo ves-tibular', 'está de cama porque está doente', 'está fazendo uma entrevista para um novo emprego' ou outras situações do gênero, a falta destes parentes será sentida. Porém, todas outras pessoas da família estarão juntas, mas com seus pensamentos nestas que estão faltando. E até mesmo vão ter o momento de oração em família intercedendo por este e por aquela em suas situações específicas.
Vida em família é uma bênção. Não é nada fácil viver em família, mas é extremamente gratificante ver o amor, o carinho, o respeito, o cuidado, a preocupação pel@ outr@ sempre de novo desabrochando no seio familiar, independentemente da configuração desta família. E em todas as relações familiares vivencia-se a primavera, o verão, o outo-no, o inverno, a primavera... e assim... sempre de novo... o nascimento do amor, o calor das relações, a maturidade e a experiência da vida, o despedir-se do velho para ir ao en-contro do novo...
Tudo isso você conhece. Você conhece a alegria de viver em família, você conhece as dificuldades de viver em família. Mas você também sabe que quando nossa família vive segundo os princípios do SENHOR, segundo os preceitos do amor, toda e qualquer difi-culdade é vencida.
Agora vamos ao assunto que me levou a escrever tudo isso que você leu: nossa COMUNIDADE de FÉ!
Nossa COMUNIDADE é a nossa família. Tudo que escrevi acima vale para nossa COMUNIDADE. Vejamos:
1º) Cada Culto é uma festa. Quando tod@s vêm, cada pessoa com suas experiências de vida da semana que passou, compartilhando essas experiências antes, durante e depois do Culto, a festa do Culto torna-se um momento delicioso, agradabilíssimo. Porém, quando muit@s deixam de vir, de participar da grande festa Culto por motivos bobos como preguiça, jogo de futebol, assistir TV... o encontro torna-se pobre, triste e às vezes até chato. Simplesmente porque faltaram pessoas importantes. Simplesmente porque VOCÊ faltou!
2º) Também a vida COMUNITÁRIA passa por momentos em que as pessoas se encontram e se desencontram; em que brincam e que brigam; em que se machucam e que pedem perdão, em que... e que.... Assim é o ritmo na vida COMUNITÁRIA.
3º) Vida COMUNITÁRIA é ter conhecimento da vida de um e da outra. Mas também é dar a conhecer às outras pessoas da COMUNIDADE a sua vida. E daí, quando uma pessoa está doente, a COMUNIDADE ora e visita; quando uma está se preparando para um concurso e estudando bastante, a COMUNIDADE ora; quando alguém está passando por uma crise, a COMUNIDADE ora e visita; quando a família de alguém aumentou por causa do nasci-mento de uma filha ou filho, a COMUNIDADE ora... Para nós, cristãs e cristãos, todas as situações da vida das outras pessoas e todas as situações da nossa própria vida são mo-tivos de oração.
4º) Finalizando, a vida em COMUNIDADE é uma bênção do nosso Deus. Também a vida em COMUNIDADE não é nada fácil, mas igualmente neste meio é extremamente gratificante ver o amor, o carinho, o respeito, o cuidado, a preocupação de um irmão e de irmã pel@ outr@. E na vida COMUNITÁRIA também vivenciamos a primavera, o verão, o outono, o inverno, a primavera...
Assim, quero encerrar desafiando você a experimentar neste 2º semestre de 2016 um tempo completamente diferente de todos outros que você já experimentou em relação à vida COMUNITÁRIA: assuma um compromisso com NOSSO Deus, com você mesm@ e com sua COMUNIDADE de participar muito mais ativamente dos CULTOS. Depois de três meses de intensa participação você verá que, ao não poder ir a um CULTO, você sentirá falta da gostosa festa e da importante comunhão com Deus, com as irmãs e com os irmãos.
Que este novo semestre seja marcado por uma importante, significativa e gostosa COMUNHÃO em sua vida FAMILIAR e COMUNITÁRIA.