Na hora do recreio, Gustavo observou que o lanche da Laura era melhor do que o seu. Para debochar apenas lhe disse: Os “farelinhos” em cima do seu bolo mais parecem ser areia. A menina recém tinha desembrulhado o seu lanchinho. Ela olhou, passou o dedo e perdeu o apetite, alcançando o pedaço ao menino. Ele deu um sorriso, pegou e agradeceu. Mas, logo em seguida, sentiu remorsos, afinal por sua palavra a coleguinha deixou de comer o lanche. Aparentemente é uma cena infantil, mas que ocorre diariamente em nossa vida. Todas as nossas palavras - de uma maneira ou outra - surtem efeito. Elas podem edificar ou destruir. Deus nos deu o dom da fala. Como a usamos depende da nossa intimidade com Ele. O Espírito é capaz de controlar o nosso falar. O Espírito pode inclusive usar a nossa boca no testemunho do Evangelho. Que tal pedir que isso aconteça? “Os meus lábios falarão do que é certo” (Provérbios 8.6). Eis uma boa decisão. Natal é tempo de apontar ao maior presente que já recebemos: Jesus! Eis uma boa oportunidade.
Em 1990, “Se Com Tua Boca Confessares” de Oziel Campos de Oliveira...